
Maior campeão do Aberto da Austrália, o tenista sérvio Novak Djokovic desabafou sobre a desistência na semifinal da edição deste ano, contra o alemão Alexander Zverev, por lesão muscular.
“Fiz tudo o que pude para basicamente controlar a ruptura muscular que tinha. No final do primeiro set, comecei a sentir cada vez mais dor e era demais para lidar no momento. A lesão é o maior inimigo de um atleta profissional”, disse Djokovic.
“Eu sabia que, mesmo que vencesse o primeiro set, seria uma grande batalha difícil para mim ficar fisicamente bem o suficiente para disputar com ele nos ralis por mais Deus sabe o quê, duas, três, quatro horas.”
“Eu estava batendo muito bem na bola, há muitos pontos positivos a serem tidos em termos de como joguei na semifinal. É um resultado muito bom, considerando as circunstâncias, mas não é satisfatório para mim. Sempre procuro o objetivo mais alto, chegar à final e lutar por um troféu.”
Lesão de Djokovic
Djokovic errou um voleio no tie-break do primeiro set e abandonou a partida. O sérvio foi imediatamente cumprimentar seu adversário e o árbitro, deixando a torcida presente nas arquibancadas boquiaberta. Depois, falou sobre o ocorrido em entrevista coletiva.
O atual nº 7 do mundo sentiu a coxa esquerda durante a vitória sobre Carlos Alcaraz, nas quartas. Ele não treinou nas vésperas da semi e realizou tratamento para tentar jogar mesmo com a lesão, mas não conseguiu terminar a partida.
Djoko é o maior campeão de Grand Slams simples masculino e também o maior vencedor do Australian Open. Ele já conquistou 24 vezes os quatro principais torneios do circuito, sendo dez títulos apenas na Austrália. O sérvio disse que segue atrás de mais taças, mas não cravou que retornará ao país para a edição do ano que vem.
Em busca de mais Slams
“Vou continuar me esforçando para ganhar mais Slams. Não era para ser desta vez.”
Lembranças do Australian Open
“Não posso jogar fora todas as memórias incríveis, resultados e conquistas que alcancei aqui ao longo dos anos só porque este ano desisti nas semifinais. A Austrália sempre ficará na minha cabeça, no meu coração, como o melhor Slam que já joguei e já me apresentei.”
Voltará à Austrália em 2026?
“Se estou em forma, saudável, motivado, não vejo razão para não vir [no próximo ano]. Eu quero continuar.”
Torcida na final: “Desejo a Sascha [Zverev] tudo de bom. Ele merece seu primeiro Slam, estarei torcendo por ele, espero que ele consiga aqui.”