
A queda precoce no Rio Open fez João Fonseca perder algumas posições no ranking da Associação de Tenistas Profissionais (ATP). Mesmo assim, o jogador de tênis de 18 anos ainda está no Top 100 e é o melhor brasileiro da atualidade entre os homens.
Com o título do ATP de Buenos Aires, em 16 de fevereiro, João Fonseca chegou a 68ª posição no ranking da ATP – melhor posição da carreira. No entanto, a eliminação para o francês Alexandre Müller (60º) por 2 sets a 0 (1/6 e 6/7) na primeira rodada do Rio Open proporcionou uma queda.
João Fonseca caiu 10 posições no ranking da ATP e é o 78º melhor tenista da atualidade.
Os lugares perdidos se devem à perda de 100 pontos no somatório total e os bons desempenhos de outros rivais, como os argentinos Francisco Comesana e Camilo Carabelli, semifinalistas do Rio Open, que ganharam 19 e 22 posições, respectivamente, e passaram o brasileiro.
Acima de João no ranking, apenas o argentino Mariano Navone e o britânico Cameron Norrie perderam mais posições que o jovem de 18 anos na última semana: as quedas foram de 18 e 15 lugares, respectivamente.
Próximas competições de João Fonseca
João Fonseca competirá em dois torneios de alto nível nos Estados Unidos: os Masters 1000 de Indian Wells (2 a 16 de março) e Miami (16 a 30 de março).
O título em Buenos Aires e a ascensão no ranking da ATP renderam vagas para o brasileiro, que poderá encarar as principais estrelas do circuito na quadra dura, casos de Carlos Alcaraz e do sérvio Novak Djokovic.
Com o sonho de, no futuro, tornar-se número 1 do mundo, Fonseca mantém os pés no chão em seu segundo ano como atleta profissional.
“Estou no meu segundo ano como profissional. Tem mais pressão por defender pontos e até mesmo subir. O que almejo é subir cada vez mais no ranking. Vou jogar em Miami e Indian Wells, que são torneios maiores. Tudo é uma primeira vez ainda para mim. Vai ser uma experiência. Quero seguir trabalhando e crescendo no ranking”, frisou.
“Obviamente, meu sonho é ganhar Grand Slam e ser número 1 do mundo. Mas tudo tem seu tempo. É seguir focado, com cabeça forte, porque é uma pressão boa. O Brasil está torcendo para mim, isso é legal, mas é seguir humilde trabalhando para fazer coisas legais para o Brasil”, concluiu o tenista.