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Djokovic rompe com multicampeão às vésperas de Roland Garros

Djokovic anunciou o fim da parceria a duas semanas do início de Roland Garros; participação do sérvio no torneio é considerada incerta

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A parceria durou apenas meio ano: a lenda do tênis Novak Djokovic, sem grandes resultados nos últimos meses, anunciou nesta terça-feira (13/5) que Andy Murray não será mais seu treinador.

“Obrigado treinador Andy por todo o trabalho duro, bons momentos e pelo apoio nestes últimos seis meses, dentro e fora das quadras. Gostei muito de aprofundar nossa amizade”, escreveu Djokovic em suas redes sociais, apenas duas semanas antes do início do torneio de Roland Garros.

Murray, vencedor de três Grand Slams e que se aposentou após os Jogos Olímpicos de Paris no ano passado, confirmou o fim da parceria, em outro comunicado, desejando ao sérvio “o melhor para o restante da temporada”.

‘Djoko’ convidou o ex-tenista escocês no final da temporada passada, após encerrar o ano sem títulos no circuito da ATP e com a medalha de ouro em Paris como única conquista.

A parceria de Djokovic e Murray

“Jogamos um contra o outro desde que éramos garotos (…) Acreditava que nossa história juntos tinha terminado, mas temos um último capítulo. Chegou a hora de um de meus adversários mais duros fazer parte da minha comissão técnica. Bem-vindo, treinador Andy”, comentou Djokovic no final de novembro, ao anunciar o início da parceria.

No entanto, o desempenho esportivo do ex-número 1 do mundo não melhorou, e as dúvidas quanto à possibilidade de alcançar recorde de 25 títulos de Grand Slam são cada vez maiores.

Depois de abandonar a semifinal do Aberto da Austrália por lesão, em janeiro, e exceto pela final do Masters 1.000 de Miami, em março, Djokovic vem acumulando maus resultados.

Uma tendência que se acentuou desde o início da temporada de saibro, em abril: disputou dois jogos e perdeu os dois, contra o chileno Alejandro Tabilo (6-3, 6-4), em Monte Carlo, e contra italiano Matteo Arnaldi (6-3, 6-4), Madri.

Djokovic decidiu não participar do Masters 1.000 de Roma, último teste antes de Roland Garros, e sua presença em Paris é cada vez mais incerta.

Alguns analistas apontam que o sérvio pode não disputar Roland Garros para concentrar suas últimas forças, físicas e mentais, em Wimbledon e no US Open, torneios que já venceu sete e quatro vezes, respectivamente, antes de encerrar a carreira.

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