Mesa-tenista brasileiro, Hugo Calderano deixará o Ochsenhausen, da Alemanha, no final desta temporada. O atleta estava no clube desde 2023 e por lá viveu ascensão até o feito inédito nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.
O anúncio da saída de Hugo foi feito nas redes sociais, nesta segunda-feira (7/4). Calderano acumula duas passagens pelo Ochsenhausen – a primeira em 2014, onde ficou até 2021. Depois, ele retornou ao clube alemão em 2023. O mesa-tenista terminará a temporada 2024/25 na equipe que ainda briga pelo título da Bundesliga.
“Estas palavras não são fáceis para nós. A partir de hoje, precisamos anunciar que, ao final da temporada, mais uma lenda nos deixará: Hugo Calderano. Em termos esportivos, a saída de Calderano é, sem dúvida, uma grande perda”, disse o clube.
Calderano, por sua vez, fez mistério quanto ao futuro, mas deu indícios de nova caminhada. Ele deseja focar nos torneios individuais da WTT (Organização Mundial de Tênis de Mesa). Ele deixa o clube com 124 vitórias em 173 jogos e três títulos conquistados.
“Ochsenhausen foi, nos últimos onze anos, o clube do meu coração e continuará sendo, por isso a despedida é difícil para mim. Vou guardar com muito carinho todos os momentos que compartilhamos como equipe e com os torcedores. Devo muito ao TTF por tudo que conquistei na minha carreira e vou sentir muita falta de todos.”
“Ainda não sei o que o futuro reserva para mim, mas chegou a hora de um novo capítulo. No entanto, ainda não acabou totalmente, e não esqueço que ainda estamos juntos na Bundesliga lutando pelo último título. Esse é agora o meu foco total”, falou Hugo.
Hugo Calderano fez história em Paris
Em Paris, Hugo fez história ao disputar a semifinal do tênis de mesa. Foi a melhor campanha de um brasileiro em Olimpíadas. A marca anterior era dele mesmo, que atingiu as oitavas de final no Rio-2016 e as quartas em Tóquio-2020, edição disputada em 2021 devido à pandemia de Covid-19.
Contudo, o brasileiro perdeu para o sueco Truls Moregard na semi. Na disputa pela medalha de bronze acabou derrotado pelo francês Felix Lebrun e bateu na trave – quase subiu ao pódio de forma inédita pelo Brasil.
