Um empregado denunciou o goleiro Keylor Navas, do PSG, por trabalho informal e condições de alojamento degradantes.
O funcionário trabalhava como assistente pessoal na casa do jogador de 37 anos por até 90 horas semanais por 3.200 euros (R$ 18 mil) mensais pagos em dinheiro.
O denunciante revelou que Navas o obrigou a trabalhar armado e o alojou num porão úmido e sem janelas. Ele ficou nesta situação laboral por 20 meses.
Navas foi gravado pelo ex-empregado dizendo que “aqui não trabalhamos com as leis francesas” e “sem contrato francês, pago você em dinheiro, trabalhamos de acordo com as minhas regras” quando foi questionado sobre a possibilidade de regularização trabalhista.
“Estamos na fronteira do direito penal com fatos que, pela minha ótica, podem ser considerados próximos da escravidão moderna”, afirma o advogado da alegada vítima, Me Yassine Yakouti.
