Thaisa esteve na China em 2008 e participou de uma conquista inédita: a medalha de ouro para o Brasil na Olimpíada de Pequim. Mais de uma década e meia depois, a central bicampeã olímpica – também esteve em Londres 2012 -, agora com 37 anos, está no país asiático em busca de um novo título ainda não conquistado: o Mundial de Clubes Feminino de Vôlei pelo Minas Tênis Clube.
Já em Hangzhou, na China, Thaisa respondeu ao No Ataque sobre o retorno ao país em que conquistou a medalha dourada há 16 anos e exaltou o carinho dos fãs chineses. A estreia da central junto de todo o grupo do Minas será nesta segunda-feira (16/12), às 22h (horário de Brasília), diante do Vero Vôlei Milão.
“Aqui eu sou sempre muito bem recebida da China. Graças a Deus, eu tenho muitos fãs, eu fico muito feliz com esse carinho, esse recebimento: está sempre cheio de gente pedindo foto”
Thaisa, central do Minas
Porém, a experiente central deixou claro que o desejo de título independe do local da disputa. Além de bicampeã olímpica, Thaisa foi campeã do Mundial em 2012, com o Osasco, no último título brasileiro na competição, e também venceu a competição em 2016, pelo Eczacibasi, da Turquia.
“Acho que o sentimento, em qualquer lugar do mundo, é o mesmo, é de querer buscar o título, de querer fazer o nosso melhor, de querer representar bem o nosso time. Então, independente do lugar, do país que eu estiver, eu vou sempre ter essa sensação, essa vontade de querer muito mais. Então, independe de ser a China ou qualquer outro lugar do mundo”, ressaltou Thaisa.
Como o time chega ao Mundial, segundo Thaisa
Após cinco vitórias seguidas na Superliga Feminina de Vôlei, o Minas foi derrotado justamente na última partida antes de ir à China. Em 10 de dezembro, a equipe de Belo Horizonte perdeu para o Praia Clube por 3 sets a 2, em Uberlândia. Relembrando o duelo, Thaisa comentou como o time minas-tenista chega ao Mundial de Clubes.
“O nosso time vem crescendo aos poucos. Saímos do Brasil com uma derrota que nos machucou porque fizemos um grande jogo, mas a gente não soube segurar e firmar até o fim. Isso tudo serve como aprendizado. A gente tem que entender o que foi feito errado, o que a gente pode fazer de melhor. Óbvio que tinha um time muito forte do outro lado, mas a gente sabe que a gente teve uns defeitos que levaram a nossa derrota”, concluiu Thaisa.
Jogos do Minas no Mundial de Clubes Feminino de Vôlei
- 16/12 (segunda-feira) – 22h – Minas x Vero Vôlei Milão
- 18/12 (quarta-feira) – 1h30 – Minas x Zamalek
- 20/12 (sexta-feira) – 8h30 – Tianjin x Minas