Campeã olímpica pela Seleção Brasileira de Vôlei em Londres 2012, a central Adenizia, do Praia Clube, se surpreendeu ao ver um ginásio do Pacaembu praticamente lotado às 10h desta terça-feira, horário em que o time mineiro enfrentou o Zamalek, do Egito, na partida de estreia do Mundial de Clubes Feminino de Vôlei.
A capitã aurinegra admitiu que “todos queriam” que o torneio fosse no Ginásio do Ibirapuera, templo paulista do vôlei brasileiro e mundial. Esta é a primeira vez que o Brasil recebe a competição em 31 anos. O Ibirapuera, que comporta 10 mil pessoas, era o favorito, contudo, conforme apurou o No Ataque, sequer foi cogitado porque já tinha outros eventos marcados, como o Super Crown da Street League Skateboarding (SLS), em 7 e 8 de dezembro.
Apesar do palco ter público limitado – o Pacaembu comporta pouco menos de três mil torcedores -, Adenizia valorizou a realização do Mundial no Brasil e explicou a importância que o país volte a receber a competição.
“É importante isso para o mundo conhecer o Brasil. Infelizmente, por conta do calendário ter sido muito rápida essa decisão, a gente não conseguiu fazer num ginásio grande, mas a organização está de parabéns. Eles se viraram para achar esse ginásio. Óbvio, todo mundo queria jogar no Ibirapuera, a casa do voleibol, mas a organização fez o que deu no tempo que tinha, que era curto.”
Adenizia, do Praia Clube
‘Hoje foi surpreendente’
“Hoje foi surpreendente, tinha bastante gente, mesmo cedo, durante a semana. O povo brasileiro mostra o quanto é apaixonado por voleibol. Isso é muito importante para a gente. Isso é importante para ter mais patrocinadores, para aparecermos naa mídia, para todo mundo dar um carinho pro voleibol. Porque, queira ou não, estamos há anos que batendo junto com o futebol.”
Adenizia, central do Praia Clube
“Isso precisa ser valorizado. Não é de hoje que o Brasil tem dando muita felicidade para o brasileiro. Então, o voleibol tem sim. E ter mais carinho, ter mais patrocinador. Não é só as quatro equipes, as mais fortes, as que têm mais dinheiro. Não, tem que olhar para todo mundo. Isso é importante”, finalizou Adenizia..