VÔLEI

Vôlei: Gabi Guimarães diz que Haak quer jogar pelo Brasil, e sueca reage

No Mundial de Clubes de Vôlei, Gabi e Haak responderam ao No Ataque sobre os incessantes pedidos de naturalização da sueca do Conegliano

Compartilhe
google-news-logo

Isabelle Haak não esconde: já se considera uma brasileira. Nos primeiros dias da estadia do Conegliano no Brasil para o Mundial de Clubes Feminino de Vôlei, a oposta da Seleção Sueca já ganhou de fãs até uma carteira de identidade e um CPF, com o nome de “Isabela Haak da Silva”.

Há anos, os fãs da atacante, considerada uma das melhores do mundo, brincam e pedem que ela se naturalize para jogar pela Seleção de Zé Roberto Guimarães – até porque, nas últimas temporadas, a equipe não tem uma jogadora tão incontestável na posição, devido as oscilações de Rosamaria, Kisy e Tainara. Isabelle é considerada uma das “injustiçadas” no voleibol de seleções, pois o time sueco não tem jogadoras capazes de dividir a responsabilidade com ela – tanto que sequer tem disputado a Liga das Nações (VNL).

Até Gabi Guimarães, uma das melhores amigas da europeia e parceira dela no Conegliano, entrou na “zoeira” faz tempo. Perguntada pelo No Ataque sobre como anda o “processo de naturalização” de Haak, a ponteira belo-horizontina capitã da Seleção Brasileira deu esperanças para os torcedores em resposta bem-humorada.

“Eu já avisei às meninas e falei, gente, vocês são estrelas aqui. A Bela principalmente, porque é uma que nunca tevea oportunidade de jogar pela seleção dela aqui, então elas estão muito felizes de receber todo esse carinho. Estão recebendo diversas presentes no hotel, fãs que vão até lá pra falar, enfim, pra dar apoio. Estão aqui, estão recebendo o maior carinho da torcida também. Elas estão muito felizes de ter oportunidade de vivenciar tudo isso aqui no Brasil”, disse Gabi.

“Ela (Haak) já ganhou o RG (carteira de identidade), já ganhou o RH e falou que, se der, no futuro ela quer jogar pelo Brasil”

Gabi Guimarães

Como Haak reagiu?

Inicialmente, Haak exaltou a torcida brasileira – que apoiou em peso o Conegliano na vitória desta terça-feira (9/12) por 3 sets a 2 sobre o Orlando Valkyries, dos Estados Unidos.

“Primeiro de tudo, é muito bom jogar aqui, na frente dos torcedores brasileiros. Depois de amanhã (quinta-feira, 11/12), eles vão torcer para os dois times, mas mais para o Praia. Mas qualquer atmosfera é uma boa atmosfera, mesmo se não for para nós, gosto de muito público. Vai ser legal e barulhento, então será divertido”, começou Haak,

“Já recebi duas identidades, então sou realmente uma brasileira agora”, brincou Isabelle. Contudo, na sequência, ela respondeu pergunta do No Ataque sobre a possibilidade de naturalização apontada por Gabi dando um “balde de água fria” nos torcedores, mas dando uma ponta de esperança.

“Para a Seleção (Brasileira), eu acho que não (risos), mas em algum time (brasileiro), nunca se sabe.”

Isabelle Haak

A sueca ainda contou quais comidas típicas brasileiras ela já experimentou: “Já tomei alguns potes de açaí, pão de queijo, tapioca, essas coisas, um tanto de comidas que eu gosto e que a Gabi me mostrou”.

Compartilhe
google-news-logo