VÔLEI

Gabi espera que torcida ‘pegue no pé’ no Mundial de Vôlei: ‘Preparando o psicológico’

Perguntada pelo No Ataque, Gabi admitiu que já prepara o psicológico para provocações da torcida do Praia no Mundial de Clubes de Vôlei

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Gabi Guimarães não esconde a ansiedade para enfrentar o Praia Clube. A partir das 13h30 desta quinta-feira (11/12), o Conegliano, gigante italiano que tem a ponteira brasileira como referência técnica, encara a equipe uberlandense no ginásio do Pacaembu, pela terceira rodada do Grupo B do Mundial de Clubes Feminino de Vôlei.

Belo-horizontina e ex-jogadora de Mackenzie (clube que a revelou) e Minas, arquirrival do Praia, Gabi revelou que já está preparando o psicológico. Ela espera que a torcida da equipe do Triângulo “pegue no pé” dela – que se acostumou a enfrentar o time – e do Conegliano.

Gabi voltará a enfrentar um adversário do seu estado natal depois de quase um ano. Na última ocasião, do outro lado também estava o Praia – no final de dezembro do ano passado, o Conegliano derrotou as aurinegras por 3 sets a 0 na semifinal do Mundial, que seria conquistado pela equipe italiana.

Perguntada pelo No Ataque sobre a expectativa para o duelo, Gabi contou que já está preparada – e tem preparado as suas companheiras de equipe – para o cenário de jogarem em um ginásio com mais torcedores “contra” elas que nos dois primeiros jogos.

Na terça-feira (9/12), na estreia da equipe, o Pacaembu ovacionou de pé Gabi Guimarães – que tem uma legião de fãs – e todo o time do Conegliano.

Contra o Zamalek, nesta quarta (10/12), o cenário deve se repetir. Várias colegas de equipe da belo-horizontina também são muito queridas no Brasil por estarem entre as melhores do mundo e por serem próximas de Gabi – a oposta sueca Isabelle Haak, por exemplo, e a líbero italiana Monica De Gennaro.

Já nesta quinta (11/12), a tendência é que o ginásio esteja dividido – uma parte deve torcer para Gabi e para o Conegliano, enquanto a outra deve apoiar o Praia Clube, que tem torcida extensa não só em Minas Gerais, como em todo o Brasil.

O que Gabi Guimarães falou sobre enfrentar o Praia

“Estou meio ansiosa, na verdade. A gente (o time) já comentou, não é a primeira vez que jogamos contra o Praia numa competição deste tamanho, ano passado também jogamos (contra o Praia). Sabemos da qualidade da equipe, o elenco que eles montaram principalmente neste ano, estão fazendo uma ótima Superliga, vai ser um jogo muito difícil”

Gabi Guimarães, jogadora do Conegliano

“Não sei como a torcida vai se comportar. Já avisei as meninas que talvez no primeiro e no segundo jogo a torcida estivesse do meu lado, mas provavelmente o jogo com torcida maior contra vai ser contra o Praia. Vai ser muito difícil, sabemos da qualidade da escola brasileira, falo muito isso para elas.”

“Já estou acostumada. O torcedor brasileiro é muito caloroso. Joguei no Brasil muitos anos, joguei pelo Rio de Janeiro (atual Flamengo), pelo Minas. Então, sei como é a torcida do Praia, a torcida do Osasco. Espero, claro, que venham muitos brasileiros para torcer conosco, mas já avisei as meninas e estou preparando meu psicológico, sei que o pessoal vai pegar no meu pé também, mas isso faz parte.”

Haak também se prepara

Oposta sueca do Conegliano e uma das melhores amigas de Gabi Guimarães no time, Isabelle Haak garantiu que ter muita torcida contra não é negativo, já que ela gosta de uma atmosfera envolvente.

“Primeiro de tudo, é muito bom jogar aqui, na frente dos torcedores brasileiros. Depois de amanhã (quinta-feira, 11/12), eles vão torcer para os dois times, mas mais para o Praia. Qualquer atmosfera é boa, mesmo se não for para nós. Gosto de muito público. Vai ser legal e barulhento, então será divertido”

Isabelle Haak, jogadora sueca

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