Camila Brait não esperava que, na última temporada da brilhante carreira dela pelo vôlei, teria a oportunidade de disputar um Mundial de Clubes. Na noite desta quinta-feira (10/12), após a derrota do Osasco por 3 sets a 0 para o Scandicci, da Itália, a líbero medalhista olímpica pela Seleção Brasileira de Vôlei em Tóquio 2020 (disputados em 2021) confessou a surpresa com o torneio ao responder pergunta do No Ataque.
Isso porque, até meses atrás, a China sediaria a competição. De última hora, houve uma reviravolta, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) ofereceu ao Osasco que fosse o anfitrião da competição e o clube fez parceria com a Prefeitura de São Paulo – que tem como secretário de esportes Rogério Lins, ex-prefeito osasquense – para viabilizar que o torneio fosse no ginásio do Pacaembu, na capital paulista. A decisão foi oficializada menos de um mês antes do início do Mundial.
Esta é a primeira vez em 31 anos que o Brasil recebe a competição. Ou seja, Brait, na extensa carreira que tem, nunca teve a oportunidade de jogar esse torneio perto da sua família.
O que Camila Brait falou
“Fico muito feliz por estar sendo aqui no Brasil, perto da minha família, da nossa torcida maravilhosa, que nos ajuda o tempo todo. Estou muito feliz que minha família estar aqui, não esperava jogar mais esse Mundial e foi uma surpresa maravilhosa para nós, para o grupo jogar esses jogos mais difíceis está sendo muito bom.”
Camila Brait
“Ah, com certeza (tem um gosto especial). Eu nem esperava que ia jogar esse Mundial e acabei jogando, estou muito feliz, muito honrada de estar jogando, o que vier é alegria, e vamos embora também, sabemos que do lado de lá tem grandes equipes, as melhores do mundo, e temos que acreditar em nós até o fim”, finalizou a líbero
Brait quer bi do Mundial
Camila Brait é a única jogadora do elenco do Osasco remanescente do time que foi campeão mundial em 2012, em Doha, no Catar. O time paulista, que já era comandado por Luizomar de Moura à época, foi o último time brasileiro a conquistar o torneio.
Na equipe desde 2008, Brait marcou o nome na história do time. Ao todo, são três títulos de Superliga (2010, 2012 e 2025), duas Copas do Brasil (2014 e 2018), uma Copa Brasil (2025), quatro Sul-Americanos (2009, 2010, 2011, 2012) e um Mundial de Clubes (2012).
Além disso, ela conquistou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio com a Seleção Brasileira.
Após o titulo da Superliga Feminina de Vôlei de 2024/25, ela revelou em entrevista exclusiva ao No Ataque que se aposentará ao fim da temporada 2025/26.