VÔLEI

Vôlei: Antropova pede desculpas por ‘destruir’ Brasil no Mundial e manda recado

Perguntada pelo No Ataque, Antropova agradeceu o carinho de fãs brasileiros no Mundial de Clubes de Vôlei e se desculpou por ser algoz da Seleção

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Campeã olímpica pela Itália nos Jogos de Paris 2024, a oposta Ekaterina Antropova disputa o Mundial de Clubes Feminino de Vôlei no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, pelo Scandicci, da Itália, atual vice-campeão da Champions League europeia.

Embora tenha muitos fãs brasileiros por ser uma das melhores atacantes do mundo, a italiana também é muito conhecida pelo público geral por ter “destruído” o Brasil duas vezes na última temporada de seleções – na final da Liga das Nações e na semifinal do Mundial. Em ambas, ela foi o grande destaque ofensivo da Seleção Italiana.

Perguntada pelo No Ataque, Antropova – que tem sido ovacionada pelo público do Pacaembu – agradeceu aos brasileiros pelo carinho e pediu desculpas por ter jogado tão bem contra a Seleção de Zé Roberto Guimarães.

“É sempre muito bom ter o apoio dos fãs brasileiros. Mas, me desculpem! Risos. Espero que vocês melhorem, continuem apoiando a sua Seleção, e espero que as nossas seleções continuem fazendo duelos interessantes.”

Ekaterina Antropova, oposta do Scandicci e da Seleção Italiana

Antropova virou algoz do Brasil em 2025

Nascida na Islândia, filha de pais russos, mas radicada na Itália desde a adolescência, a oposta de 22 anos é uma das jogadoras mais promissoras do mundo do vôlei – mas, mais do que promessa, já é realidade.

Reserva imediata da estrela Paola Egonu na Seleção da Itália, Antropova teve uma temporada de seleções brilhante em 2025 e foi algoz da Seleção Brasileira tanto na Liga das Nações (VNL) quando no Mundial – em ambas as ocasiões, saiu do banco de reservas.

Na VNL, Ekaterina entrou na final, anotou 18 pontos e foi decisiva para a vitória da Itália por 3 sets a 1 sobre a equipe de José Roberto Guimarães e Gabi Guimarães, que conferiu o título do torneio para as europeias.

Já no Mundial da Tailândia, em setembro, Antropova repetiu o roteiro – entrou no lugar de Egonu, tornou-se a oposta absoluta no restante da partida e marcou impressionantes 28 pontos para dar à Itália a vitória por 3 sets a 2 sobre o Brasil. A equipe treinada por Julio Velasco venceria a Turquia na final e conquistaria o título, enquanto a Seleção derrotaria o Japão na disputa do terceiro lugar para ficar com o bronze.

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