A reviravolta do Conegliano sobre o Osasco neste sábado (12/12), na semifinal do Mundial de Clubes Feminino de Vôlei, no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, teve nome e sobrenome: Gabi Guimarães. A ponteira brasileira foi decisiva a partir do final do segundo set e terminou o jogo como a maior pontuadora, com 18 bolas no chão.
Mas, afinal, qual o “segredo” da craque e capitã da Seleção Brasileira para “virar a chave” e conseguir tornar-se protagonista em um cenário outrora tão adverso? O No Ataque perguntou, e ela revelou.
O Osasco venceu o primeiro set e caminhava para vencer o segundo quando, no 23 a 20, o Conegliano emplacou cinco pontos seguidos para virar. Gabi fez o ponto decisivo da vitória na segunda parcial, emplacou oito pontos na terceira e seis na quarta para dar a vitória ao time italiano por 3 sets a 1 – com o resultado, a equipe treinada por Daniele Santarelli foi para a final do Mundial, enquanto o Osasco foi eliminado e disputará o bronze.
“Eu falo muito comigo mesmo durante a partida. Acredito que a beleza do voleibol é porque você pode ter momentos de altos e baixos e conseguir voltar para a partida. Então, comecei o primeiro set bem, em alguns momentos errei um pouquinho uma bola ou outra, mas era coisa de detalhe. Eu sabia o que queria fazer e ali estava acontecendo alguns erros no bloqueio, mas eu estava muito confiante. Então, na minha cabeça eu repetia o tempo inteiro: ‘Continua confiante, continua’.
Gabi Guimarães
“Nos momentos de decisão, sabia que provavelmente eu estaria na rede e teria que decidir uma bola ou outra. Então, contar também com a ajuda de uma equipe que é tão experiente com a bola, como De Gennaro, a Bella (Haak), a Zhu, com centrais tão experientes, com o Dani (Santarelli, técnico), sabemos que não precisamos fazer nada sozinhos. Então, é, essa confiança de trabalho mental que é feito, eu já faço há alguns anos, ajuda bastante”, completou Gabi.
