VÔLEI

Técnico diz o que fez a diferença para eliminação do Praia no Mundial de Vôlei

Praia Clube jogou bem, mas perdeu por 3 sets a 0 para o Scandicci na semifinal do Mundial de Clubes Feminino de Vôlei

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O Praia Clube lutou e, apesar da derrota por 3 sets a 0, deu trabalho para o Scandicci, da Itália, no ginásio do Pacaembu, em São Paulo, na semifinal do Mundial de Clubes de Võlei. Técnico aurinegro, o português Rui Moreira se orgulhou da atuação do time apesar da eliminação e disse o que fez a diferença no duelo.

Inicialmente, Rui comparou a partida com a derrota por 3 sets a 0 sobre o Conegliano, nessa quinta-feira (11/12), na qual o time de Gabi Guimarães foi bem mais dominante que o Scandicci: “O primeiro fator tem relação direta com a atitude. As chances que tem de conseguir conquistar um set, dois sets, três… sabíamos que contra o Conegliano era muito difícil. Eu não acho que tenhamos entrado com má atitude. O time adversário tem um nível superior e nós cometemos muitos erros no início. Jogaram muito confortáveis”.

Rui explicou que o desempenho no duelo com o Conegliano serviu de aprendizado para que o time entrasse melhor contra o Scandicci: “Serviu de aprendizado e preparação para o jogo de hoje. Nós não jogamos o ano todo contra este alcance, esta dimensão física e a verdade é que hoje nós já estávamos mais preparados, poque mesmo que tentemos nas semanas de preparação reproduzir o que acontece no Mundial, é muito difícil, só chegando aos jogos percebemos a diferença física”.

O “segundo fator”, para Rui, é o que foi mais decisivo para a derrota contra a equipe comandada pela oposta italiana Ekaterina Antropova. Por maqais que o Praia tenha conseguido jogar muito tempo em alto nível, chegou um momento em que a diferença técnica e física pesou e fez o time mineiro “pagar o preço” por meio de erros a mais.

“Disse isso no final do jogo do Conegliano, achava que se o Scandici mantivesse o nível exibicional que tvinha apresentando e se tivessemos um dia muito bom, lutaríamos. Foi isso que fizemos. Claro, os dois primeiros sets, nós podíamos ter ganhado, estivemos a maior parte dos sets na frente. Não acho que tenha sido porque elas “jogaram só quando quiseram”, continuou Rui.

“É que realmente é muito difícil nós mantermos o nível alto, de agressividade constante, de risco constante, com uma taxa baixa de erro. Em algum momento nós cometemos um erro que depois se paga neste nível. Ainda por cima, o nosso time não é um time grande em termos de altura, o outro lado é. Então, nós temos que estar sempre no limite, no limite da velocidade, no limite do alcance de ataque, no limite da agressividade de saque, no limite da disponibilidade para defender, porque atletas mais pequenos também ocupam mais espaço a jogar contra pancadas mais agressivas e mais rápidas.”

Rui Moreira, técnico do Praia

O aprendizado do Praia

“Mas olha, acho que aprendemos, acho que fizemos um jogo muito bom, sinceramente, muito bom. Acho que desistimos cedo demais do terceiro set. O set chega a estar a 16:15 e nós já não estamos com o mesmo gás dos dois primeiros e acho que ainda era possível nós continuarmos a forçar o set até o final. Agora, muitas vezes é fácil falar de fora, estar dentro da quadra é outra coisa. Acho que as meninas lutaram muito, fizeram um jogo brilhante, acho que toda a gente tem que estar muito orgulhoso da nossa prestação hoje, da energia que tivemos dentro da quadra.”,

Rui Moreira

“O público jogando conosco foi realmente muito importante e não tenho dúvidas, se nós conseguimos trazer este nível com a maior consistência possível, nós podemos lutar contra quase todos os adversários do mundo”, finalizou.

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