O grande objetivo do Campinas no Mundial de Clubes Masculino de Vôlei foi alcançado: ir à semifinal, que ocorrerá neste sábado (20/12). A partir dessa classificação ao mata-mata, o time paulista é azarão e tentará surpreender os favoritos para manter uma longa sequência do voleibol brasileiro.
Desde 2019, ou seja, nas últimas cinco edições – já que o torneio não foi disputado em 2020 pela pandemia do coronavírus -, o pódio do Mundial de Clubes Masculino de Vôlei contou com um representante brasileiro.
Há seis anos, o Cruzeiro foi vice-campeão. Eliminada na fase de grupos da atual edição, a equipe celeste também foi campeã em 2021 e 2024, além da medalha de bronze em 2022. Já em 2023, o Minas foi vice-campeão.
Portanto, o Brasil conquistou uma medalha nas cinco derradeiras edições do Mundial de Clubes Masculino de Vôlei: foram dois ouros, duas pratas e um bronze. Só que apenas o Campinas sobreviveu na luta para manter essa sequência considerável do voleibol nacional no torneio intercontinental.
Atual campeão, o Cruzeiro ficou na terceira posição do Grupo B com três pontos e uma vitória em três partidas. Esse foi o mesmo desempenho do Praia Clube, time de Uberlândia que também já se despediu do Mundial.
Campinas precisa surpreender
O esporte conta com várias surpresas, e é justamente nisso que o Campinas deve buscar forças. Convidado para o Mundial porque organizou a competição no Mangueirinho, em Belém, o “anfitrião” só venceu o Praia Clube na fase de grupos e se classificou por ter somado um ponto diante do Warta Zawiercie. E o nível dos outros semifinalistas pode ser um empecilho para o time paulista ir além.
Na semifinal, neste sábado (20/12), às 18h30, o Campinas duelará com o Perugia, tradicional equipe italiana que perdeu só dois sets em toda a competição e é a atual campeã da Liga dos Campeões de Vôlei.
Já na final ou na disputa da medalha de bronze – no domingo (21/12) -, os possíveis adversários da equipe campineira são os já conhecidos e talentosos poloneses do Warta Zawiercie e o Osaka Blueton. Essa equipe japonesa só foi derrotada pelo Perugia e impôs a pior derrota da história recente do Cruzeiro, na primeira rodada do Mundial desse ano.