Aos 37 anos, Wallace tem um currículo invejável no vôlei. O oposto é multicampeão pelo Cruzeiro, foi peça importante e campeão olímpico pela Seleção Brasileira e crê que ainda tem muita lenha para queimar. Não à toa, a aposentadoria está fora dos planos. O desejo dele é jogar mais três ou quatro anos, como contou ao No Ataque.
“Não, não penso em me aposentar, não. Muitos aí querem me aposentar, mas eu não vou me aposentar não! Ainda não! Acho que ainda consigo jogar em alto nível. Quando eu vir que estou caindo, sem rodar a bola, aí eu largo”, sorriu, nesse domingo (15/12), após ser campeão e MVP do Mundial de Clubes Masculino de Vôlei, em Uberlândia.
“Eu quero tentar mais três, quatro anos. Eu quero tentar. Se vou conseguir, eu não sei”, continuou Wallace. O jogador admite que não há muito mais o que conquistar no esporte. Mas, a vontade de seguir vencendo pesa para que siga em atividade.
“Não falta nada (risos). Felizmente ou infelizmente, não falta nada. Mas a vontade de vencer é a mesma, isso nunca mudou dentro de mim. E eu continuo buscando sempre um a mais, sempre um a mais. Não me canso de vencer, de tentar vencer. Essa chama que tem ali é que me deixa cada vez com mais vontade”, completou.
Wallace no Mundial
Experiente, Wallace liderou o Cruzeiro em todos os confrontos e encerrou o Mundial como maior pontuador: 108 tentos. Só na partida decisiva, contra o Trentino, foram 23. Atacante com mais pontos (97), também recebeu o título de melhor da posição. O oposto ainda integrou o pódio de melhores sacadores – ficou em terceiro, com sete unidades.