CASO WALLACE

Técnico do Brasil se diz aliviado por ‘caso Wallace’ não respingar na Seleção

Treinador da Seleção Brasileira, Renan Dal Zotto comentou a polêmica enquanto prepara a equipe para a Liga das Nações
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Por Beatriz Cesarini/Folhapress

Técnico da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei, Renan Dal Zotto se mostrou aliviado ao mencionar que o “caso Wallace” não tenha prejudicado diretamente a equipe. O comandante elogiou a agilidade do COB e da CBV pela resolução rápida do impasse.

“É difícil emitir qualquer tipo de opinião sobre esse assunto. A única coisa que eu posso dizer é que a gente está feliz que a coisa se resolveu da melhor maneira possível e em tempo recorde. Com certeza a CBV e o COB trabalharam muito nos bastidores e isso não afetou em nada o trabalho das nossas seleções, porque nós estávamos lá em Saquarema focados 24 horas por dia treinando e pensando no voleibol”, disse Dal Zotto.

O caso Wallace foi encerrado com um acordo entre as entidades. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) pagará uma espécie de multa em vez de ser suspensa pelo Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

Enquanto isso, Wallace aceitará um gancho de mais 90 dias, que não tem efeito prático, já que começará e terminará nas férias dele. Por um ano, ele não poderá jogar torneios sob responsabilidade do COB (logo, o Pan).

PREPARAÇÃO PARA LIGA DAS NAÇÕES

A Seleção Brasileira está concentrada em Saquarema, focada no início da Liga das Nações, que acontece entre 7 e 11 de junho em Ottawa, no Canadá. A equipe vai ao torneio com uma equipe mesclada, com atletas que já foram às Olimpíadas com a equipe principal e estreantes.

“Há uma expectativa enorme, porque vamos com um grupo bem renovado e com pouco treinamento, mas isso vai para todas as seleções. Acontece que para o Brasil é um pouquinho diferente, porque a gente está acostumado a fazer a diferença no treinamento”, falou Renan, que também destacou a forte concorrência da Liga das Nações.

“Mas tudo bem, viajamos já na semana que vem sabendo que toda etapa é fundamental, porque são pontos corridos que a gente precisa buscar para acontecer a classificação para as finais. Hoje o voleibol está em um equilíbrio muito grande. Dificilmente, hoje, você pode dizer que a principal seleção é A, B ou C. Não, nós temos oito, nove seleções em condições de chegar no pódio em qualquer competição”, analisou o treinador.

Os experientes Bruninho, Lucão e Lucarelli, campeões na Rio-2016, unirão forças com jovens como Judson, de 25 anos, convocado pela primeira vez para a Seleção brasileira, além do ponteiro Arthur Bento e o central Thiery.

O Brasil estreia no dia 7 de junho contra a Alemanha, às 21h (de Brasília). Será possível acompanhar a partida no sportv2.

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