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Sheilla e Fabi relembram comemoração de jogadoras: ‘O bebum não passava’

O episódio mencionado começou com um copo de chopp e deu prejuízo financeiro no ano seguinte, no momento de tirar o visto para viajar
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Bicampeãs olímpicas pela Seleção, Sheilla e Fabi relembraram uma comemoração que começou com um copo de chopp, envolveu bombeiros e deu prejuízo às jogadoras envolvidas um ano depois, no momento de tirar o visto para viajar. O episódio foi contado durante entrevista ao podcast PodDelas.

Quem tomou as rédeas da contação do caso foi Sheilla, ex-oposta do Minas e do Brasil.

Leia a história

Em 2005, após uma série de vitórias e conquistas, as jogadoras da Seleção resolveram comemorar os feitos no Outback, no Japão. Vale ressaltar que, quem não é acostumado a beber, vê o mundo girar com apenas um copo de chopp.

Em meio a garrafas de água e sucos de uva, Wélissa de Souza Gonzaga, conhecida como Sassá, campeã olímpica em Pequim, e Fabi tiveram a brilhante ideia de provar um chopp. O detalhe principal é que as atletas ainda precisariam retornar ao ginásio para receber as premiações. 

“Alegrinhas”, como destacou Sheilla, estavam as duas durante o evento. Naquela oportunidade, Sassá foi eleita a melhor sacadora. “Ih, louca, eu acho que sou eu. O que eu faço?”, perguntou a ponteira quando ouviu o nome ser chamado. 

Depois de receber a homenagem, todas voltaram ao hotel. “Não passava, gente. Esse bebum delas não passava. Só ria, aquela alegria”, contou Sheilla. A ex-oposta do Minas conversava com o namorado por chamada de vídeo quando a porta do quarto foi aberta. E, para a surpresa dela, Sassá e Fabi carregavam um extintor.  

Não deu tempo de tentar impedir e o pó químico, rosa, tomou conta do cômodo. Na hora do desespero, a melhor ideia foi a de Sassá: jogar o cilindro no banheiro. Naquela altura do campeonato, só tinha pó no corredor do hotel. Então, com a intenção de dispersá-lo, as atletas abriram uma porta que ficava localizada no fundo do saguão. 

Evidentemente, elas não contavam que tratava-se da porta de incêndio. Não deu outra: em 30 segundos, os bombeiros apareceram. Por sorte, uma nativa que acompanhava a Seleção Brasileira e falava português estava no mesmo andar e inventou uma história para contornar a situação: “Eu vou ter que inventar uma história. Vou falar que o secador de cabelo deu um curto circuito e vocês pegaram o extintor”.

Desfecho

A narrativa criada instantaneamente deu fim à situação. Ou melhor, deu fim à situação naquele momento. Um ano depois, ela veio à tona. As atletas precisaram retornar à mesma cidade japonesa. E, para isso, era necessário tirar o visto.

“Na hora de tirar, não saía o visto dela (Fabi) e da Sassá. A gente não entendia por que… Falaram ‘não, elas têm que pagar uma taxa de US$ 400”. 

Sheilla também comentou que o técnico José Roberto Guimarães não fazia ideia do que estava acontecendo. O computador dela, usado para a chamada de vídeo com o namorado, “sobreviveu”.

“Se a gente não pagasse a taxa, não ia conseguir entrar no país. Nossa, foi uma confusão. Pegou todo mundo de surpresa. Eu e Sassá estávamos desesperadas porque a gente falou ‘como vamos pagar esses US$ 400?’. Aí eles resolveram lá e deu tudo certo”, finalizou Fabi.

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