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Vôlei: Sheilla fala sobre ‘burnout’ e decisão de encerrar carreira

Sheilla falou sobre o processo que influenciou a decisão de se aposentar das quadras, aos 32 anos; a ex-oposta destacou como a responsabilidade de ser a liderança da Seleção Brasileira era desgastante
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Bicampeã olímpica pela Seleção Brasileira, Sheilla falou sobre o “burnout” que levou à decisão de encerrar a carreira, em entrevista ao PodDelas.

“Em 2016, que foi o ano que eu parei, eu tinha 32 anos. Teoricamente nova. Hoje, as meninas (que foram companheiras de Sheilla na Seleção) que estão fazendo essa idade falam ‘nossa, você parou muito nova, por que?’ Porque eu cheguei no limite”, disse a mineira de Belo Horizonte.

“Acho que hoje eu seria diagnosticada com burnout”, completou.

Responsabilidade na Seleção Brasileira

A ex-oposta ressaltou que a responsabilidade que dividia com Fabi Claudino de ser a liderança da Seleção Brasileira era desgastante e colaborou para a chegada no “burnout”.

“A gente (Sheilla e Fabi) tinha muita responsabilidade na Seleção, porque a gente era referência para todas as jogadoras. A gente tinha que cuidar de todo mundo. Tudo que acontecia o Zé Roberto (técnico da Seleção Feminina) vinha falar com a gente. Tem uma hora que não dá. A gente não tinha férias, era clube-seleção, seleção-clube. Aí eu falei ‘preciso parar’.”, afirmou em entrevista dada junto de Fabi Claudino ao PodDelas.

Juntas, Sheilla e Fabi Claudino foram bicampeãs olímipicas pela Seleção Brasileira.

As duas também venceram seis Grand Prix, duas Copas dos campeões e os Jogos Pan-Americanos de 2011 atuando juntas pelo Brasil.

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