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Renan Dal Zotto pede demissão após classificação do Brasil para Olimpíada de Paris

Técnico pediu demissão após a conquista da vaga olímpica pelo Brasil em cima da Itália; Renan alegou orientações médicas
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Renan Dal Zotto não é mais treinador da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei. Depois da suada classificação brasileira para a Olímpiada de Paris, em 2024, neste domingo (8/10), o ex-jogador pediu demissão do comando técnico, alegando orientações médicas.

“Eu tomei uma decisão essa semana, falei com a minha esposa. É hora de dar uma pausa. Decisão familiar, vou me afastar da Seleção Brasileira, mas não do vôlei. Uma orientação médica também por tudo o que passei em 2021. Os jogadores não sabem, a comissão técnica não sabe, vou conversar com eles agora no vestiário. Me afasto da seleção, mas não do vôlei, que é a minha vida, onde estou há 50 anos”, declarou Renan, em entrevista após a partida.

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O novo treinador ainda não está definido e será anunciado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) em breve. Bernardinho, que recentemente assumiu o cargo de coordenador de seleções, é um dos fortes candidatos.

“O Brasil tem vários ótimos técnicos. E o Bernardo é um deles”, afirmou o presidente da CBV, Radamés Lattari, após a demissão de Renan Dal Zotto.

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Trajetória de Renan pelo Brasil

Renan Dal Zotto assumiu o comando da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei em 2017, após a saída de Bernardinho. Desde então, viveu altos e baixos. No início da sua trajetória, dois títulos: campeão da Copa dos Campeões, em 2017, e da Copa dos Campeões, em 2019.

Ainda, conquistou a Liga das Nações de 2021, mas não esteve no banco e Carlos Schwanke foi o treinador na campanha. Renan se recuperava de uma infecção por Covid-19, a qual o deixou internado por 36 dias. Nos últimos anos, no entanto, colecionou fracassos e críticas.

Como jogador, teve carreira vitoriosa, sendo um dos grandes nomes da Geração de Prata do vôlei brasileiro e tendo conquistado o ouro nos Jogos Pan-Americanos de Caracas, em 1987.

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