Nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, a Seleção Brasileira terá um novo técnico no vôlei masculino. Trata-se de Giuliano Ribas, mais conhecido como Juba, que assumiu o cargo após a saída do demissionário Renan Dal Zotto. O anúncio foi feito pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) nessa terça-feira (10/10). Mas quem é Juba?
Conquistas
Formado em Educação Física na PUC do Paraná, Juba já tem uma carreira vitoriosa no vôlei. Ele integrou, por exemplo, a comissão técnica de Bernardinho na Seleção Brasileira que venceu a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro. No vôlei de praia, ele trabalhou com o treinador e preparador físico Gilmário Ricarte, o Cajá, responsável pela dupla Ricardo/Emanuel na conquista do ouro em Atenas, em 2004.
“Foram dois Jogos Olímpicos bastante significativos. Em 2004, por ser a minha primeira experiência olímpica e por ter a equipe que a gente teve. Em 2016, tivemos uma caminhada difícil, jogando em casa, mas isso ajudou a conseguir o objetivo. Mas nos dois o processo foi o mesmo. Chegar e sentir que você merece estar ali, que está bem-preparado, que trabalhou e deu seu melhor ao longo dos anos de preparação. Isso faz com que você se sinta seguro, pela capacidade que adquiriu. Faz com que tenha condição de brigar sempre”, relembrou Juba.
Ao todo, o novo treinador da Seleção Brasileira já esteve em cinco Jogos Olímpicos sendo dois na praia (Atenas, em 2004, e Pequim, em 2008), e três na quadra (Londres, em 2012, Rio, em 2016, e Tóquio, em 2020).
Juba também participou das conquistas de títulos da Seleção como o Campeonato Mundial de 2006, o Pan-Americano de 2011, a Copa dos Campeões de 2013, a Copa do Mundo de 2019 e a Liga das Nações de 2021.
Já foi até cozinheiro da Seleção
Essa não será a primeira vez que Juba comanda a Seleção Brasileira. Ele já esteve à frente do Brasil em dois jogos amistosos contra a Argentina, em 2019, em El Calafate, conseguindo uma vitória.
Na Seleção Brasileira, ele já exerceu as funções de assistente técnico, auxiliar, analista de desempenho e supervisor. No fim de outubro, terá a maior responsabilidade à frente da equipe. Ricardo Tabach e Maurício Thomas serão os auxiliares.
“Já fiz diferentes funções, mas a essência é a mesma: dar 100% a todo momento, que é o que a Seleção Brasileira pede. O importante é poder contribuir com meu conhecimento, na função que precisarem. Já fui até cozinheiro em uma viagem, na qual fiz um feijão para o time”, brincou o treinador.
No evento multiesportivo em Santiago, no Chile, o vôlei será jogado entre 21 e 26 de outubro.