O Brasil não conseguiu vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, pelo Mundial de Vôlei de Praia. Disputada em Tlaxcala, no México, a competição internacional não teve duplas brasileiras como campeãs. E agora?
Não é o fim do mundo para a Brasil. Ainda que o título mundial não tenha vindo, a tendência é que o país conte com duas duplas em cada naipe – máximo permitido por regulamento – em Paris 2024.
Calma, vamos explicar. A seguir, entenda melhor o critério de classificação da modalidade para os Jogos Olímpicos do ano que vem.
Vôlei de praia nos Jogos Olímpicos: critérios de classificação
Ao todo, 24 duplas em cada naipe disputarão a competição de vôlei de praia nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024. Resumidamente, há quatro formas de se classificar à Olimpíada:
- País-sede (uma vaga): dona da casa, a França tem uma dupla garantida automaticamente em cada naipe;
- Campeonato Mundial de 2023 (uma vaga): as duplas campeãs do Mundial deste ano garantiram uma vaga ao país onde nasceram (República Tcheca no masculino e EUA no feminino). A federação nacional é a responsável por indicar qual dupla a representará nos Jogos. A dupla escolhida não necessariamente é a que ganhou o Mundial;
- Ranking mundial (17 vagas): o principal critério de classificação é o ranking mundial da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). São 17 vagas por naipe distribuídas dessa forma, com base na classificação entre os dias 1º de janeiro de 2023 e 10 de junho de 2024;
- Torneios continentais de 2024 (cinco vagas): as cinco vagas restantes ficarão com os países dos campeões continentais em 2024.
Brasil vai conseguir se classificar?
Nesse domingo (15/10), o Brasil ficou muito perto de conseguir a primeira vaga feminina em Paris 2024. Porém, a dupla formada por Duda e Ana Patrícia, número 1 do ranking, perdeu a final do Mundial para as estadunidenses Kelly Cheng e Sara Hughes.
Mas não é motivo para desespero. Como mostrado acima, há várias outras maneiras de o Brasil conseguir a classificação aos Jogos. Essa, aliás, é a tendência.
O país deve conseguir duas vagas em cada naipe, seja por títulos continentais, seja pelo ranking mundial. Para se ter uma ideia, o Brasil tinha, antes do Mundial do México, três duplas no top 15 masculino e mais três no feminino.