A ex-jogadora Walewska de Oliveira, morta em 21 de setembro após cair de um prédio em São Paulo, fez seguro de vida avaliado em R$ 1,3 milhão. Apesar disso, os beneficiários – o viúvo, Ricardo Alexandre Mendes, e a mãe, Maria Aparecida Moreira – podem ficar sem receber o valor.
De acordo com reportagem do UOL, o grande problema é o tempo de contrato. A ex-jogadora contratou o seguro em janeiro de 2023. Desde 2015, há entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que não há cobertura se a morte ocorreu dentro dos dois primeiros anos da contratação.
A família também pode ter problemas em relação ao artigo 798 do Código Civil. “O beneficiário não tem direito ao capital estipulado quando o segurado se suicida nos primeiros dois anos de vigência inicial do contrato”.
A causa da morte da atleta está sendo investigada pela Polícia Civil de São Paulo.
Centro de Valorização da Vida
Caso você esteja precisando de ajuda, procure por apoio especializado como o CVV (Centro de Valorização da Vida) e os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil.