VÔLEI

Vôlei: pena de Tandara por doping pode dobrar, diz jornalista

Suspensa do vôlei por quatro anos pelo uso de ostarina, Tandara participou do Brasileiro Master, o que pode dobrar a pena da atleta, a depender da ABCD
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A participação de Tandara no Campeonato Brasileiro Master de Vôlei parece ter custado caro. De acordo com o jornalista Demétrio Vecchioli, a pena da atleta, já suspensa das quadras por doping, pode dobrar para oito anos.

No último fim de semana, Tandara disputou e venceu a categoria principal do Brasileiro Master pelo RS Voleibol. A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) investiga a presença da oposta e a trata como violação da suspensão imposta em maio de 2022. Se condenada novamente, a jogadora pode ser forçada a ficar fora da modalidade até 2029.

Há dois anos, o Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem condenou e suspendeu Tandara do vôlei por quatro anos pelo uso de Ostarina, anabolizante que modula o metabolismo e auxilia no processo de ganho de massa muscular.

A ABCD encontrou a substância no corpo da atleta em exame realizado antes do embarque para disputar a Olimpíada de Tóquio, em 2021. Já no Japão, a oposta foi suspensa de forma preventiva.

O que pesa contra Tandara

O Brasileiro Master não é administrado pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), entidade máxima do país, e sim pela Associação Nacional de Esportes. Ainda assim, alguns fatores pesam contra Tandara.

A primeira questão é que ela atuou com profissionais do vôlei. A levantadora Fabíola, do Mackenzie, a central Mari Martins e a ponteira Mari Blum também defenderam o RS Voleibol.

Outro ponto diz respeito ao fato de Tandara tem jogado em clubes filiados à CBV. O time da oposta treina no ginásio José Liberatti, onde o Osasco manda suas partidas.

Por fim, a prefeitura de Santos, com recursos públicos, financia a competição.

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