Os fãs de vôlei se movimentaram bastante nas redes sociais nesse fim de semana. O motivo: o fim do relacionamento da bicampeã olímpica Sheilla Castro e da capitã da Seleção Brasileira Gabriela Guimarães, como noticiou o Extra. Términos costumam ser doloridos, mas há uma esperança. O alvoroço se esbarra em uma coincidência que terminou com final feliz para a equipe nacional.
O início e o fim do relacionamento
Há pouco mais de dois anos, os voleifãs fazem conexões importantes nas redes sociais para atestar o namoro de Sheilla e Gabi. Posts carinhosos, visitas frequentes, emoji restrito ao casal – o coração preto – e mais. Apesar das evidências, as duas nunca assumiram o relacionamento publicamente.
A última aparição de “Sheibi”, o apelido do casal criado pelos fãs, causou tumulto. De forma positiva. Na primeira semana da Liga das Nações Feminina de Vôlei (VNL), antes da vitória do Brasil por 3 sets a 1 sobre os Estados Unidos, em 17 de maio, Sheilla e Gabi entraram de mãos dadas no Maracanãzinho para o lançamento da campanha da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) contra a LGBTfobia.
Mas, conforme o jornal Extra, a relação chegou ao fim alguns dias depois. Nesse fim de semana, as duas trocaram unfollow no Instagram. Também fizeram publicações que levaram o público a pensar que se tratavam de indiretas.
No story, Sheilla escreveu: “Se doeu, é doEU. Fica que é sEU”. Enquanto isso, usando a mesma ferramenta, Gabi publicou sequências de frases com o título: “Características para reconhecer um manipulador”.
Assim como as duas, nenhuma atleta da Seleção Brasileira se pronunciou sobre. A equipe nacional está concentrada em Hong Kong, na China. Lá, treinam para a disputa da terceira semana da Liga das Nações Feminina de Vôlei (VNL). O próximo compromisso do Brasil é diante da Polônia, nesta quarta-feira (12/6), às 9h30.
Coincidência olímpica
Em meio a dramaticidade do término, uma chama de esperança. Em 2012, quando Sheilla deu fim ao relacionamento com a ponteira Mari, o Brasil conquistou o segundo ouro olímpico. Atualmente, a Seleção Brasileira usa a VNL para se preparar para a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris’2024, que começam em 26 de julho.
Algumas semanas antes da Olimpíada de Londres, o técnico José Roberto Guimarães cortou Mari da competição. Ele optou por levar para a disputa dos Jogos outras jogadoras: Tandara, Sheilla e Natália. Na Inglaterra, a Seleção Brasileira se classificou às quartas de final como quarta colocada. No mata-mata, derrotou Rússia, Japão e Estados Unidos – considerado favorito – para conquistar o bicampeonato olímpico.
Fizeram parte daquele elenco as seguintes atletas: Sheilla, Jaqueline, Fabi Alvim, Fabiana, Tandara, Fernandinha, Adenízia, Dani Lins, Natália, Thaísa, Fernanda Garay e Paula Pequeno.
Em 2012, Mari negou ter tido atritos com Sheilla. À revista Isto é 2016, disse: “Tenho um ótimo relacionamento com a Sheilla e a família dela. Antes de Londres, eu fui para Belo Horizonte, visitei a família, passei o dia inteiro com a avó dela. A gente é amiga e se fala. Conversei muito com a Sheilla antes e durante a Olimpíada. A ponteira também fez questão de contestar a decisão de Zé Roberto: “Fui injustiçada”.
sheilla e mari terminaram em 2012 = ouro olímpico
— guilherme (@fedorovtsev4) June 8, 2024
sheilla e gabi terminaram em 2024 = ???pic.twitter.com/KInko4Qsos
Sheilla e Gabi conquistaram títulos juntas
Shiella e Gabi já conquistaram três títulos juntas pela Seleção Brasileira: os Grand Prixs de Sapporo 2013′, Tóquio 2014′ e Bangkok 2016′.