O Cruzeiro é campeão da Supercopa Masculina de Vôlei! Nesta sexta-feira (18/10), a Raposa venceu o Sesi Bauru por 3 sets a 1 (25/18, 25/27, 25/17 e 25/18), no Castelinho, em São Luís, e conquistou o título do torneio que reúne os vencedores da Copa Brasil e da Superliga pela sexta vez na história.
Nada mal para o início de temporada. Em menos de uma semana, o Cruzeiro faturou o título do Campeonato Mineiro, diante do Minas, e da Supercopa. Agora, volta as atenções à Superliga. Os cruzeirenses estreiam no principal torneio nacional nesta quinta-feira (24/10), às 21h30, diante do Praia Clube, no Centro de Treinamentos da Prefeitura de Uberlândia.
O Sesi Bauru, por sua vez, disputou, além da Supercopa, o Campeonato Paulista e parou nas quartas de final, quando caiu para o Suzano, atual vice-campeão. A equipe paulista também pensa na Superliga. O primeiro jogo está marcado para esta quarta-feira (23/10), a partir das 18h30, contra o Neurologia Ativa, na Arena Paulo Skaf.
A Raposa iniciou a partida diante do Sesi Bauru da melhor forma possível: dominou os fundamentos e atropelou no primeiro set. Depois, o feitiço virou contra o feiticeiro, e o Cruzeiro sofreu o empate. No terceiro set, controlou outra vez e não teve dificuldades para triunfar. Os paulistas até esboçaram reação na última parcial, mas não foram capazes de frear os mineiros.
O Cruzeiro, que já era o maior vencedor da Supecopa, disparou ainda mais no ranking de títulos. Presente em todas as finais da competição, acumula seis conquistas (2015, 2016, 2017, 2021, 2022 e 2024). Logo abaixo está o Taubaté, com dois títulos (2019 e 2020). Sesi Bauru (2018) e São José (2023) completam a lista.
Destaque
Ao fim da partida, o ponteiro Douglas Souza, recém-chegado, recebeu o prêmio de melhor da partida. Ele avisou: “É só o começo da temporada. Daqui a pouco a gente está jogando a Superliga”.
Com a minha chegada e a do Brasília, acredito que nosso time ficou mais homogêneo. Todo mundo se diverte mais em quadra. Não sei. Mas tá dando certo, eu sei que tá dando certo. E time que ganha, não se mexe. Segundo título em menos de uma semana. Estou muito feliz e grato
Douglas Souza, ponteiro do Cruzeiro
Sesi Bauru x Cruzeiro
Técnico do Sesi Bauru, Anderson Rodrigues entrou com Thiaguinho, Darlan, Lukas Bergmann, Éder, Barreto e Pureza. Filipe Ferraz, comandante do Cruzeiro, escalou Brasília, Wallace, Douglas Souza, Lucão, Rodriguinho, Cledenilson e Alê Elias.
O Cruzeiro não tomou conhecimento do Sesi Bauru na primeira parcial. Superior em todos fundamentos, com destaque para as passagens no saque, atropelou e venceu por 25 a 18. O principal alvo dos cruzeirenses foi o ponteiro Lukas Bergmann – não à toa Anderson Rodrigues o substituiu por Luiz Fernando.
O cenário mudou completamente no início do segundo set. O Sesi disparou na liderança do placar, comandado principalmente por boa atuação de Darlan. Entretanto, o Cruzeiro não estava ‘morto’. Diminuiu a desvantagem e encostou. Àquela altura, Filipe Ferraz recorreu à inversão e acionou Openkoski e Rodrigo. Fez efeito, até certo ponto. De volta à formação inicial, não permitiu que os adversários fechassem a parcial duas vezes. No entanto, desperdiçou dois saques em momentos cruciais e, na invasão de Rodriguinho, viu os paulistas fecharem por 27 a 25.
As equipes equilibraram as ações no início da terceira parcial. Mas o equilíbrio durou pouco tempo. Logo, o Cruzeiro abriu vantagem confortável e não teve dificuldades para administrá-la. Em bloqueio simples, Rodriguinho deu a vitória à Raposa: 25 a 17.
O Cruzeiro transformou a quarta parcial em última, com desenho até parecido com a anterior: equilíbrio no começo e domínio celeste do meio para o fim. Em pouco tempo, mais uma parcial conquistada: 25 a 18.