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Vôlei: Praia Clube crê que terá de demolir ginásio e construir um novo após tempestade

Presidente Guto Braga disse que clube aguarda laudo definitivo para iniciar provável demolição; não há tempo hábil para volta ainda nesta Superliga
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O Praia Clube ainda aguarda o laudo final, mas já se organiza internamente com a ideia de que terá de demolir o ginásio cujo teto foi danificado por uma tempestade que atingiu Uberlândia, no Triângulo Mineiro, em 28 de setembro. A diretoria prevê a construção de uma nova estrutura para as partidas dos times feminino e masculino de vôlei, que atuavam no local afetado.

“A gente está aguardando o laudo definitivo, mas extraoficialmente muito provavelmente vamos ter que fazer a demolição, porque as estruturas foram danificadas. Estamos esperando a parte oficial, questão de seguro e liberação. Se o laudo realmente for condenatório, acredito que vá ser, a gente inicia logo a demolição. É reconstruir, se assim for”, disse o presidente do Praia, Guto Braga, nesta quinta-feira (24/10) em evento na Prefeitura de Uberlândia para o lançamento do Mundial de Clubes Masculino de Vôlei, que a cidade receberá em dezembro.

Segundo o dirigente, o prazo para a reconstrução do ginásio “não é curto”, especialmente caso seja confirmada a necessidade de se construir uma nova arena. Não há tempo hábil, por exemplo, para o retorno das equipes de vôlei durante a Superliga desta temporada.

Enquanto isso, os times masculino e feminino do Praia têm jogado no Centro de Treinamentos da Prefeitura de Uberlândia, o antigo UTC. Após reformas, o local agora pode receber a lotação máxima, de 2,2 mil pessoas. Outra opção estudada pela diretoria é passar a mandar jogos no Sabiazinho.

“Tivemos danos em vários outros espaços, mas a ventania daquele dia se concentrou em cima do ginásio. Lamentamos, pois é um transtorno muito grande para as equipes de competição. O vôlei, porque ali era o ginásio do vôlei, não só para jogos, mas treinamentos. Espero que a gente consiga construir um ginásio melhor, se assim for, e o mais rápido possível. É um tempo maior do que o que a gente gostaria (de obras). Com certeza absoluta que está descartada a volta lá (nesta temporada)”, disse Guto Braga.

Presidente do Praia Clube em entrevista coletiva. Foto: Sofia Cunha/No Ataque

Cobrança de ingressos continua

Antes da tempestade que destruiu o ginásio, o Praia Clube não cobrava ingressos da torcida durante a fase classificatória da Superliga. Continuou assim mesmo com a mudança de sede nas primeiras rodadas desta temporada.

Contudo, para a estreia do time masculino diante do Cruzeiro nesta quinta-feira, a diretoria decidiu cobrar entre R$ 10 e R$ 20 para sócios e entre R$ 20 e R$ 40 para não sócios, em medida que causou protestos de torcedores.

O presidente do Praia justificou a decisão de passar a cobrar entrada e confirmou que o mesmo valerá para os jogos do time feminino. “Vai ser feito, porque estamos indo para um espaço público, que tem alguns requisitos, de segurança”, disse.

“Quando você faz num espaço 100% aberto, você não tem nenhum controle. Podem entrar pessoas mal intencionadas, todo tipo de situação pode acontecer. No Praia, tínhamos um controle de associados e dos não associados”, continuou.

“Além disso, estamos tendo custos elevados para a realização de jogos. As pessoas não entendem, mas existe uma mudança de estrutura. Segurança, limpeza, equipamentos. Tudo isso gera custo, e não temos orçamento para esse tipo de coisa”, pontuou.

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