VÔLEI

Bruninho se aposentou da Seleção Brasileira de Vôlei? Campeão olímpico responde

Campinas, de Bruninho, volta a quadra neste sábado (7/12), às 21h30, contra o Guarulhos, no Guanandizão, pela nona rodada da Superliga Masculina de Vôlei

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Aos 38 anos, Bruninho tem novas ambições na carreira. Em entrevista ao No Ataque, o levantador, que defende o Campinas, confirmou que vestiu a camisa da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei pela última vez na Olimpíada de Paris 2024.

Em 5 de agosto, o Brasil perdeu para os Estados Unidos por 3 a 1 e se despediu dos Jogos Olímpicos ainda nas quartas de final – o pior desempenho em mais de 50 anos. Naquele dia, Bruninho disse que provavelmente havia feito o último jogo com a amarelinha.

De volta ao vôlei brasileiro, assinou contrato com o Campinas para a temporada 2024/25. O clube é, agora, o principal foco do levantador.

“Acredito que sim. Acredito que tenha sido o fim de um ciclo. Vou continuar torcendo muito [pela Seleção Brasileira], mas agora é focar no meu clube e fazer o meu melhor a cada dia”

Bruninho, levantador do Campinas, em entrevista ao No Ataque

Neste ano, já conquistou o título do Campeonato Paulista e briga pelo ouro na Superliga. O clube ocupa a terceira posição na tabela de classificação, com 16 pontos – seis vitórias e duas derrotas. Volta a quadra neste sábado (7/12), às 21h30, contra o Guarulhos, no Guanandizão, pela nona rodada.

Carreira de Bruninho

O primeiro clube da carreira profissional de Bruninho foi o Unisul, em 2003. Posteriormente, o clube se transformou em Florianópolis, e Bruninho seguiu por mais sete temporadas. No período, colecionou as primeiras conquistas: Campeonato Catarinense (2004/05, 2006/07, 2008/09, 2009/10, 2010/11 e 2011/12), Liga Nacional (2005/06), Copa Brasil (200607), Sul-Americano (2008/09) e Superliga (2003/04, 2005/06, 2007/08, 2008/09 e 2009/10).

Experiência internacional

No fim de 2011, eliminado da Superliga, Bruninho assinou rápido contrato com o Modena, da Itália, para a disputa dos playoffs da liga nacional. Foi eliminado na semifinal. E retornou ao Brasil para jogar no RJ Vôlei. No clube carioca, venceu o estadual (2012/13 e 2013/14) e a Superliga (2012/13). Sem receber em dia, decidiu rescindir contrato com a equipe. 

Logo na sequência, em 2014, retornou ao Modena para passagem vitoriosa. Alcançou o ouro no Campeonato Italiano (2015/16), na Copa Itália (2014/15 e 2015/16) e na Supercopa Italiana (2015/16).

Na temporada 2016/17, o levantador vestiu a camisa do Sesi. Em relação as conquistas, ficou no quase. No ano posterior, voltou ao Modena pela terceira vez. Diferentemente das outras vezes, ficou com o bronze no Mundial (2018/19). Ainda na Itália, Bruninho assinou com o Civitanova por duas temporadas. Sagrou-se campeão do Mundial (2019/20), da Liga dos Campeões (2018/19), da liga nacional (2018/19) e da Copa Itália (2019/20).

Em 2020, voltou ao vôlei brasileiro para defender o Taubaté. Venceu o Troféu Super Vôlei (2020/21), a Supercopa (2020/21) e a sétima Superliga (2020/21). Ao fim da breve passagem, retornou ao Modena pela quarta vez e conquistou o ouro da Copa Cev (2022/23). Agora, em 2024, assinou contrato de dois anos com o Campinas.

Bruninho na Seleção Brasileira

Logo no início da carreira, quando atuava por Unisul e Florianópolis, Bruninho recebeu o primeiro convite para vestir a camisa da Seleção Brasileira principal. À época, Bernardinho comandava o time. De imediato, venceu a Liga Mundial (2006 e 2007), o Pan-Americano (2007) e o Sul-Americano (2007).

O levantador chegou na primeira Olimpíada sob desconfianças por ser o filho do treinador. Em Pequim, conquistou a prata. Depois, consolidou-se na função e participou de outros três Jogos Olímpicos: Londres 2012, Rio 2016 e Toquio 2020. Certamente, o mais especial foi disputado em casa. Naquela edição, a Seleção Brasileira se sagrou campeã.

Bruninho coleciona títulos com a camisa verde e amarela. São seis edições do Sul-Americano (2007, 2011, 2013, 2015, 2017 e 2021), uma da Liga das Nações (2021), quatro da Liga Mundial (2006, 2007, 2009 e 2010), dois do Pan-Americano (2007 e 2011), três da Copa dos Campeões (2009, 2013 e 2017), dois da Copa do Mundo (2007 e 2019) e um do Mundial (2010).

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