Vôlei

Júlia Kudiess pode voltar à Seleção Brasileira na VNL? Zé Roberto avalia chance

Central Júlia Kudiess, do Minas, voltou a jogar depois de grave lesão que a afastou das quadras por oito meses

Recuperada de grave lesão no joelho direito, Júlia Kudiess já disputou oito partidas pelo Minas desde o retorno às quadras, ocorrida em janeiro deste ano. A evolução da central de 22 anos foi destaca pelo técnico da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei, José Roberto Guimarães, nesta quarta-feira (12/3).

Animado, Zé Roberto espera contar com Júlia na disputa da Liga das Nações de Vôlei (Volleyball Nations League ou VNL). No entanto, o experiente comandante da Seleção Brasileira é cauteloso em relação ao desenvolvimento físico da atleta minas-tenista.

“A gente tem que ver como a Júlia vai se encontrar e como ela vai estar se sentindo. Primeiramente, temos que pensar no bem-estar dela e ver como está o joelho dela. Uma volta demanda tempo, demanda trabalho. Temos que pensar nisso. Pode ser na VNL? Pode ser. Depende de como ela vai agir e acompanhar os treinamentos”, iniciou Zé Roberto.

“Eu gostaria de contar com ela neste começo de VNL. Seria bom para o desenvolvimento dela. Ela ainda não está 100%. A gente viu e está vendo, mas ela tem trabalhado. Ela é uma menina com uma cabeça incrível. Temos um perspectiva de futuro para ela muito grande”, acrescentou o treinador de 70 anos, detentor de cinco medalhas olímpicas, sendo três de ouro.

O Brasil estreia na Liga das Nações em 4 de junho, contra a República Tcheca, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. A Seleção também encara Estados Unidos, Alemanha e Itália na primeira fase da competição.

Lesão de Júlia Kudiess

Júlia Kudiess sofreu lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito e microfratura do platô tibial em 19 de maio de 2024, durante a vitória do Brasil por 3 sets a 0 sobre a Sérvia, pela Liga das Nações Feminina de Vôlei.

No momento da lesão, ela atacou bola de cima e, quando pisou na quadra, sentiu o desespero. Prontamente atendida pela comissão técnica, a central não segurou as lágrimas. Ao deixar o Maracanãzinho de cadeira de rodas, ela sabia que enfrentaria grave lesão às vésperas da Olimpíada de Paris 2024.

Ela ficou em recuperação durante oito meses até o retorno às quadras pelo Minas.

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