Bicampeã olímpica e nome icônico do vôlei, Sheilla Castro elegeu uma brasileira e duas estrangeiras como as jogadoras ‘mais completas’ da geração dela. A ex-oposta da Seleção Brasileira participou de brincadeira nas redes sociais e interagiu com os fãs.
No Instagram, Sheilla abriu uma caixinha de perguntas, em que os seguidores podem questioná-la sobre qualquer assunto. Uma das questões dizia: “Qual a jogadora mais completa da sua geração? Uma do Brasil e outra estrangeira”
A bicampeã colocou três fotos de atletas como resposta: uma da brasileira Jaque, outra da estadunidense Logan Tom e a terceira da russa Sokolova.
Jaqueline
Bicampeã olímpica em 2008 e 2012 com a Seleção Brasileira, Jaque atuava como ponteira. Com passe apurado e ataque efetivo, ela era xodó da torcida e foi peça fundamental para as duas conquistas. Precisa nas recepções e defesas, se enquadra no título de ‘completa’, já que se sentia à vontade em várias funções como atleta.
Fora de quadra, a pernambucana sempre foi conhecida como uma jogadora carismática. No Brasil, Jaque passou por Osasco, Minas, Rio de Janeiro, Sei, Barueri e Campinas. Ela também jogou na Itália e na Espanha.
Logan Tom
A estadunidense Logan Tom não tem uma carreira recheada de títulos. Contudo, ela se destacou por atuar na posição de ponteira e contribuir tanto defensivamente quanto ofensivamente para a seleção.
Ela participou de quatro Jogos Olímpicos (Sydney 2000, Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012). Aos 19 anos, foi a atleta de vôlei mais jovem dos Estados Unidos a participar de uma Olimpíada.
A jogadora chegou a defender times brasileiros, como o Minas e o Rio de Janeiro.
Sokolova
A russa Sokolova também era ponteira de origem. Contudo, também atuou como oposta e até central. Ela é considerada por muitos como uma das maiores jogadoras de vôlei da história em função da versatilidade e por ser uma atacante nata.
Com inúmeros prêmios individuais na carreira, ela a foi medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000 e Atenas 2004 pela Seleção da Rússia. O ouro veio nos mundiais (2006 e 2010).
A jogadora esteve também na Olimpíada de Londres, em que as russas enfrentaram o Brasil nas quartas de final e amargaram a derrota após um tie-break emocionante.