VÔLEI

Luizomar confirma São Paulo como sede do Mundial de Clubes Feminino de Vôlei

O anúncio ocorreu após a vitória do Osasco sobre Sorocaba por 3 sets a 0 (25 a 10, 25 a 21 e 25 a 20), no Ginásio José Liberatti, pela segunda rodada da Superliga

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O técnico do Osasco, Luizomar de Moura, disse na noite deste sábado (25/10) que São Paulo será a sede do Mundial de Clubes Feminino de Vôlei de 2025, entre os dias 8 e 14 de dezembro. O anúncio ocorreu após a vitória da equipe sobre Sorocaba por 3 sets a 0 (25 a 10, 25 a 21 e 25 a 20), no Ginásio José Liberatti, pela segunda rodada da Superliga.

Ginásio é impasse

A organização corre para definir os últimos detalhes até o anúncio oficial. O maior impasse é sobre qual ginásio receberá os jogos.

Atual campeão da Superliga Feminina, o Osasco foi convidado para organizar a competição e, por isso, disputará o Mundial. O time conquistou o título internacional uma vez, em 2012, em Doha, no Catar.

Apesar de a organização ser de Osasco, o torneio ocorrerá em São Paulo porque o investimento financeiro partirá da Prefeitura da capital paulista.

Maiores arenas da cidade, o Ibirapuera e o Wlamir Marques estarão ocupados no período do Mundial. Os ginásios da Hebraica e do Paulistano também foram consultados, mas sem sucesso.

Com isso, o que “restou” foi o Ginásio Poliesportivo do Pacaembu, reformado recentemente e reinaugurado em fevereiro de 2025.

O Ginásio do Pacaembu tem capacidade para 3 mil pessoas, número considerado pequeno para a relevância do torneio. Contudo, diante da impossibilidade de realizá-lo em outros locais, a organização entende que é a única opção possível.

Casa do Osasco, o Ginásio Professor José Liberatti pode receber até 4 mil espectadores, mas não é uma alternativa, já que o torneio tem de ser realizado na cidade de São Paulo, em função do investimento da Prefeitura.

Osasco é campeão da Supercopa Feminina de Vôlei - (foto: Carol Fotografia)
Osasco é campeão da Supercopa Feminina de Vôlei(foto: Carol Fotografia)

Quais times vão jogar o Mundial?

Organizador do torneio, o Osasco está garantido. O outro representante brasileiro será o Praia Clube, campeão sul-americano. Vice-campeão continental, o peruano Alianza Lima também jogará.

Da Europa, os representantes são dois italianos: o campeão Conegliano, da ponteira brasileira Gabi Guimarães, e o vice Scandicci. A competição deve contar, ainda, com dois clubes asiáticos e um africano.

Mundial de volta ao Brasil

O Mundial de Clubes Feminino voltará ao Brasil após 31 anos. A última vez que o país sediou o evento foi em 1994, quando o Sorocaba foi campeão em São Paulo. Antes, a capital paulista recebeu a primeira edição, em 1991.

Sedes do Mundial de Clubes Feminino

  • 1991 – São Paulo
  • 1992 – Jesi (Itália)
  • 1994 – São Paulo
  • 2010 – Doha (Catar)
  • 2011 – Doha (Catar)
  • 2012 – Doha (Catar)
  • 2013 – Zurique (Suíça)
  • 2014 – Zurique (Suíça)
  • 2015 – Zurique (Suíça)
  • 2016 – Manila (Filipinas)
  • 2017 – Kobe (Japão)
  • 2018 – Shaoxing (China)
  • 2019 – Shaoxing (China)
  • 2021 – Ancara (Turquia)
  • 2022 – Antália (Turquia)
  • 2023 – Hancheu (China)
  • 2024 – Hancheu (China)
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