Leandro Couri, enviado especial a Paris – Há três anos, estava sendo disputada a Olimpíada de Tóquio 2020, que teve de ser adiada para 2021 em função da pandemia de COVID-19. Outra decorrência pandêmica foi o afastamento de torcedores dos palcos da competição. Agora, em Paris, atletas e público poderão estar juntos novamente.
Ponteiro da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei, Ricardo Lucarelli comemorou o retorno dos torcedores aos ginásios olímpicos. Ainda que a a presença brasileira na arquibancada não seja tão grande, em função da distância entre Brasil e França, o atleta valoriza a atmosfera que será criada.
“O mais importante, eu acho que é a volta da torcida. Sair de uma Olimpíada do Rio de Janeiro, onde o ginásio estava sempre lotado, e ir direto para Tóquio, que estava sempre vazio. A atmosfera é diferente, aquela energia de fazer um ponto e escutar a torcida, independente se é a favor, a torcida cria uma atmosfera de batalha. É uma sensação muito melhor, então eu acho que isso vai ser um conteúdo muito bom.”
Lucarelli, ponteiro da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei
Como a Seleção Brasileira chega à Olimpíada de Paris?
O grupo da Seleção Brasileira na Olimpíada de Paris é formado por uma mescla de jogadores experientes e novos talentos do volei nacional. Lucarelli avaliou a importância do intercâmbio de gerações.
“O nosso grupo tem mudado, bastante gente nova, acho que isso é uma coisa muito importante também. Temos bastantes opções, diferentes tipos de jogo, acho que isso ajuda no campeonato”, destacou o ponteiro.
O Brasil estreia no sábado (27/7), contra a Itália, a partir das 8h (de Brasília), na Arena Paris Sul. Nesta terça-feira (24), a Seleção teve o primeiro contato com as quadras que podem ser palco da campanha do tetracampeonato olímpico.
O No Ataque acompanhou a atividade in loco e registrou os bastidores, confira: treino da Seleção em Paris tem rodo de Bernardinho e encontro com italianos.