Há um ano, enquanto se recuperava de uma grave lesão, a central Carol Gattaz sonhava em estar em Paris 2024. Ela de fato está, mas não em quadra. A jogadora de vôlei de 43 anos, novo reforço do Praia Clube, recusou convite de ser comentarista do SporTV para participar de um projeto do Comitê Olímpico do Brasil (COB) durante a Olimpíada na França.
Em entrevista ao No Ataque em Paris, Gattaz detalhou como tem sido a rotina de estar nos Jogos Olímpicos. Ela foi vice-campeã em Tóquio 2020 e, agora, acompanha tudo do lado de fora.
Às vezes, fica até nas arquibancadas. Nesta terça-feira (30/7), por exemplo, estava no meio da torcida brasileira na Arena Torre Eiffel durante a derrota da dupla George/André por 2 sets a 0 para os cubanos Diaz/Alayo, pela segunda rodada do Grupo D.
“Eu vim a convite do COB e eu estou fazendo algumas ativações nas redes sociais para eles e também participando do COB CAST, que é um programa que acontece todos os dias lá no podcast do COB, pelo YouTube. Eu faço uma participação falando de vôlei lá. Então, eu vim para isso, para comentar os jogos de vôlei, acompanhar as duplas, feminino e masculino, para trabalhar pra eles”, iniciou.
Entre uma participação e outra a serviço do COB, ela tenta acompanhar outros esportes além do vôlei. Quando não consegue ir à competição, arruma um jeito de falar com medalhistas – foi assim com Rayssa Leal, bronze no skate street.
“Na verdade, eu não consegui ir no skate, mas eu pude entrevistar a Rayssa, que eu tinha conhecido em Tóquio, na primeira medalha dela”, conta Gattaz.
“Ela é uma lenda, uma querida. Eu fui no futebol feminino. Estou tentando, dia após dia, ver se eu consigo pegar uma modalidade diferente que eu nunca tenha visto, que eu acho que essa é a magia de vir para uma Olimpíada, pegar esportes que a gente não tem muita oportunidade de assistir. Então, é isso que eu vou tentar fazer”, completou.
