JOGOS OLÍMPICOS

Paris 2024: Bernardinho assume culpa por queda e não descarta deixar a Seleção

Apesar do pouco tempo à frente do grupo, o treinador assumiu a responsabilidade pela eliminação nos Jogos Olímpicos de Paris
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A Seleção Brasileira de vôlei masculino decepcionou nos Jogos Olímpicos de Paris. Em quatro jogos, a equipe nacional perdeu três e venceu apenas um, contra o frágil Egito. Depois da eliminação para os Estados Unidos, por 3 sets a 1, nas quartas de final, o técnico Bernardinho assumiu a responsabilidade e não garantiu que seguirá no comando técnico.

“Eu tenho que ver o que minhas filhas vão dizer. É a minha vida, mas pode ter certeza que, se não estiver como protagonista liderando, vou estar próximo. Não vou me afastar e deixar de contribuir de maneira nenhuma com essa rapaziada e com o novo ciclo que se inicia. Precisamos realmente trabalhar muito bem. Existe um equilíbrio, e a consistência que nos falta só pode ser alcançada de um jeito”, Bernardinho, que também ocupa o cargo de coordenador de seleções da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

“É estando na arena nesse nível de jogo, nas competições internacionais, contra as principais equipes do mundo. E esse time precisa disso, jogar, rodar. Os Adrianos da vida, os Darlans da vida, todos os meninos precisam viver isso aqui muito mais vezes. E eu tenho que aprender a lidar com a nova geração, ser melhor para ela. Não é gritando mais ou gritando menos. Tenho que ser eficiente”.

Queda em Paris 2024

Bernardinho assumiu o comando da Seleção Brasileira masculina no fim do ano passado. Apesar do pouco tempo à frente do grupo, ele assumiu a responsabilidade pela queda em Paris.

“Responsabilidade toda minha de não ter dado aos rapazes a condição de aproveitar oportunidades. Eu talvez não conhecesse totalmente o grupo, não soubesse como extrair o melhor. Fico muito triste pelos veteranos, porque sei o quanto eles se doaram para estar aqui. Bruninho se machucou, voltou, deu um gás. Lucão também tentando da melhor maneira possível”.

“Então, vi o quanto eles se dedicaram para dar experiência e confiança ao time. Triste pelos rapazes (mais novos), pela frustração de não ter conseguido um pouco mais, mas eles têm muita coisa pela frente. Então que chorem mesmo, que essas lágrimas sejam de motivação para o próximo ciclo que começa amanhã”, comentou o treinador.

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