JOGOS OLÍMPICOS

Do que o Brasil precisa para vencer os EUA no vôlei em Paris? Zé Roberto responde

Brasil enfrenta os Estados Unidos pela semifinal, e em caso de vitória, já garante medalha - seja de ouro ou de prata
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A Seleção Brasileira Feminina de Vôlei tem um objetivo muito claro nos Jogos Olímpicos de Paris: a medalha de ouro. Para isso, precisa passar por pedreira. O Brasil enfrenta os Estados Unidos pela semifinal e, em caso de vitória, já garante medalha – seja de ouro ou de prata. O técnico Zé Roberto revelou do que a equipe precisa para avançar à final.

O duelo com os Estados Unidos é motivado por revanche. Em Tóquio, o Brasil ficou com a prata, enquanto as norte-americanas levaram o ouro ao vencer a decisão por 3 sets a 0. As equipes se enfrentam nesta quinta-feira (8/8), às 11h.

Zé Roberto reconheceu a dificuldade do confronto, mas apontou as qualidades do Brasil e respondeu como o grupo pode sair vitorioso e seguir rumo a final em Paris.

“Um jogo diferente, difícil, bastante complicado. O Estados Unidos é um time que tem grandes atacantes, ótimas levantadoras, uma boa líber. É um time que tem sempre estado entre as melhores. É um time que tem construir o ponto, não dão ponto de graça, erram pouco. A gente precisa ter um cuidado muito grane com o nosso volume de jogo, com nosso ritmo. Tem que começar pela concentração no sistema defensivo, com bons saques, depois relação bloqueio-defesa, e os contra-ataques com qualidade. Jogo difícil, mas acho que o time está bem concentrado e focado”

Zé Roberto, técnico da Seleção feminina de vôlei

Brasil contra os EUA em Paris

O Brasil chega com confiança para o duelo. Em quatro jogos, foram quatro vitórias e nenhum set perdido – a Seleção venceu todos por 3 a 0.

A classificação em primeiro lugar geral levou a disputa das quartas de final frente a um adversário menos favorito – a República Dominicana. Mais um triunfo.

Depois de atropelarem as dominicanas, as brasileiras reforçaram a meta que foi traçada em Paris. A concentração é a chave para chegar ao objetivo. Elas reduziram até mesmo o acesso as redes sociais para evitarem distrações e preservarem a saúde mental.

“A gente está focada, é o ouro que a gente quer! E para ganhar o ouro, a gente precisa passar por esse jogo. Não interessa o adversário”, falou a central e principal bloqueadora, Carolana.

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