Estrela do vôlei internacional, a ex-jogadora Sheilla Castro fez um breve relato nas redes sociais nesta quinta-feira (7/11) em que expõe algumas percepções sobre a ausência nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.
A ex-oposta foi cortada da competição pelo técnico José Roberto Guimarães, que optou por levar Ana Cristina, Rosamaria e Tandara ao Japão.
Na época, Sheilla lamentou a ausência, mas disse entender a escolha do treinador. Ela havia participado da Liga das Nações, que antecedeu os Jogos, contudo ficou fora da lista final para Tóquio.
“Desde o momento que falei SIM, entrei 100% e me dediquei, doei o máximo para servir meu país. E entendo que esse era o meu papel, assim como a comissão possui o papel de montar o melhor time para o Brasil”, escreveu Sheilla, na ocasião.
Nesta quinta, ela voltou a falar sobre o tema. Desta vez, mencionou as filhas Liz e Ninna, de seis anos, como prioridades.
“Ontem (quarta-feira), me perguntaram se eu achava que poderia ter ido à Olimpíada de Tóquio. E sempre me perguntam por que eu ainda não jogo”, escreveu Sheilla, que se aposentou em 2022.
“Eu respondi sobre Tóquio, explicando que priorizei minhas filhas na pandemia e fui morar na praia. Litoral norte de São Paulo. Eu vejo a vida assim, graças a Deus, ainda jovem. Continuo tendo objetivos pessoais, profissionais. Mas priorizo minha família, minhas filhas. Nossa conexão”, continuou.
“Aproveitar cada momento com elas em vez de acumular mais e mais títulos, mais e mais dinheiro. Única certeza que temos desde que nascemos é que um dia vamos morrer, esse dia pode se amanhã, ou pode levar anos”, seguiu Sheilla.
“E o que você faz com seu dia? Com seu tempo? Passa de um jeito que te deixe feliz, rodeado de amor e transbordando amor ou simplesmente deixa o dia passar? Reflitam!”.