Podem se preparar, pois emoção não vai faltar! Nesta semana, os esportes coletivos do Brasil têm importantes compromissos na Olimpíada de Paris 2024. E, a depender do desempenho, o país pode melhorar a posição no quadro de medalhas.
A pouco menos de uma semana para o fim dos Jogos Olímpicos, as competições vão se afunilando, e o número de equipes diminuindo. Nas disputas coletivas, o Brasil ainda é representado pelas equipes feminina e masculina do tênis de mesa, pelo vôlei de praia feminino e masculino, pelo vôlei de quadra feminino e masculino, pelo futebol feminino, pelo basquete masculino, pelo handebol feminino e pela ginástica rítmica.
No quadro de medalhas, o país ocupa a 24ª colocação. São 10 conquistas – uma de ouro, quatro de prata e cinco de bronze. A expectativa é que o Brasil ganhe no mínimo mais três com vôlei de quadra e praia feminino e ginástica rítmica.
Tênis de mesa
Às 10h desta segunda-feira (5/8), na Arena Paris Sul 4, especificamente na quarta mesa, Hugo Calderano, Vitor Ishiy e Guilherme Teodoro representarão o Brasil no duelo com Portugal, pelas oitavas de final.
Pouco mais tarde, às 15h, no mesmo local, mas na segunda mesa, Bruna Alexandre e as irmãs Bruna Takahashi e Giulia Takahashi defenderão o país na batalha contra a Coreia do Sul, também pelas oitavas de final.
Amos os times não entram nos respectivos confrontos como favoritos. Na modalidade, por equipes ou individual, o Brasil nunca conquistou medalhas em Jogos Olímpicos.
Vôlei de praia
O vôlei de praia representa esperança para o Brasil justamente pelo histórico da modalidade em Olimpíadas e pelo desempenho das duplas que seguem na disputa.
A modalidade compõe o catálogo olímpico desde Atlanta 1996. Desde então, o Brasil não medalhou apenas em Tóquio 2020. São 13 medalhas – três de ouro, sete de prata e três de bronze.
Desde Atlanta 1996, quando a modalidade entrou no catálogo olímpico, o Brasil medalha. Apenas em Tóquio 2020
No feminino, Duda e Ana Patrícia, dupla número um do mundo, têm grandes chances de medalha. Na busca pelo pódio, enfrentam, nesta segunda-feira (5/8), as japonesas Akiko e Ishii, a partir das 16h, na Arena Torre Eiffel, pelas oitavas de final. As brasileiras têm 100% de aproveitamento e sequer perderam um set.
No masculino, Evandro e Arthur seguem vivos na briga por medalha. A dupla número nove do mundo joga as quartas de final nesta contra os suecos Ahman/Hellvig – data e horário a definir. Os brasileiros venceram os quatro jogos que disputaram por 2 a 0.
Vôlei de quadra
Os times feminino e masculino vivem momentos diferentes no vôlei de quadro. As comandadas pelo técnico José Roberto Guimarães se classificaram ao mata-mata com uma rodada de antecedência. Já os liderados pelo treinador Bernardinho precisaram vencer a última partida e torcer por outros resultados.
Nas eliminatórias, tudo pode acontecer. Pela campanha na primeira fase e na Liga das Nações (VNL), torneio que antecedeu a Olimpíada, o time feminino tem grandes chances de medalhas. Em relação à equipe masculina, as chances são menores.
Pelas quartas de final, as mulheres jogarão contra a República Dominicana, nesta terça-feira (6/8), às 8h, na Arena Paris Sul 1, rumo ao terceiro ouro olímpico. A equipe feminina é dona de cinco medalhas – duas de ouro (Pequim 2008 e Londres 2012), uma de prata (Tóquio 2020) e duas de bronze (Atlanta 1996 e Sidney 2000).
Thaisa, uma das líderes da equipes, tem em mente que é preciso manter o foco, já que, a partir de agora, todo jogo é decisivo: “A gente estava com esse engasgo, essa raiva acumulada. Mas não ganhamos nada. Zerado. Acabou. Classificou, beleza. Tudo que aconteceu foi evolução como grupo. A gente entendeu o que precisa fazer para melhorar. É agora que está valendo. Todo jogo é uma final em Olimpíada. Cabeça no lugar, pé no chão, porque nosso time está no caminho certo”.
Também pelas quartas de final e no mesmo local, os homens enfrentarão os Estados Unidos. A partida está marcada para esta segunda-feira (5/8), às 16h. Em Jogos Olímpicos, a equipe masculina do Brasil tem seis medalhas – três ouros (Barcelona 1992, Atenas 2004 e Rio 2016) e três pratas (Los Angeles 1984, Beijing 2008 e Londres 2012).
Futebol feminino
Foi na raça, na emoção e no sofrimento, mas o importante é que o futebol feminino avançou à semifinal da Olimpíada de Paris. Agora, enfrentará a Espanha, atual campeã do mundo. O jogo será nesta terça-feira (6/8), às 16h, no Marseille Stadiume, Marselha.
Caso as comandadas pelo técnico Arthur Elias se classifiquem à final, garantem medalha – prata ou bronze. Caso percam o duelo com a Espanha, brigarão pelo bronze.
Pelo contexto atual, a Seleção Brasileira não é favorita ao pódio. Ainda na fase de grupos, enfrentou a mesma Espanha e perdeu por 2 a 0. Naquela partida, praticamente não levou perigo às adversárias.
Na modalidade, o Brasil já medalhou em duas oportunidades. Conquistou a prata em Atenas 2004 e Pequim 2008.
Basquete masculino
A vida da Seleção Brasileira Masculina de Basquete não está nada fácil. Classificou-se às quartas de final na última vaga e, justamente por isso, enfrentará pedreira. Os Estados Unidos, favoritos ao ouro, são os próximos adversários. O difícil confronto está marcado para esta terça-feira (6/8), a partir das 16h30, na Arena Bercy.
Em toda a história dos Jogos Olímpicos, o time masculino do Brasil conquistou duas pratas: Roma 1960 e Sidney 2000. Pela campanha atual, a tendência é que o catálogo de conquistas não aumente – passar pelos EUA nas quartas de final é missão quase impossível.
Handebol feminino
A Seleção Brasileira de Handebol Feminino fez duas boas apresentações na fase de grupos, contra Espanha e Angola, mas deixou a desejar em partidas contra adversários mais fortes e perdeu para Hungria, França e Holanda.
Garantido nas quartas de final, o Brasil tem missão difícil pela frente. Vai encarar a Noruega, potência da modalidade, nesta terça-feira (6/8), às 16h30, no Estádio Pierre Mauroy.
Entre homens e mulheres, o Brasil nunca medalhou no handebol em toda a história dos Jogos Olímpicos. Agora, as jogadoras da Seleção entrarão em quadra com sede de vitória, mas devem esbarrar em rivais mais complicados e ficar pelo caminho.
Ginástica rítmica
O Brasil vai começar a trajetória olímpica na ginástica rítmica nesta semana. Na sexta-feira (9/8), na Arena Porte de La Chapelle, às 5h, as ginastas competirão no conjunto. A final é no sábado (10/8), às 9h.
O país nunca medalhou em Jogos Olímpicos na ginástica rítmica, mas a escrita pode mudar nesta edição.
Agenda esportes coletivos do Brasil em Paris 2024 nesta semana
- 5/8 (segunda-feira) – 10h – Brasil x Portugal – tênis de mesa por equipes masculinas – oitavas de final – Arena Paris Sul 4
- 5/8 (segunda-feira) – 15h – Brasil x Coreia do Sul – tênis de mesa por equipes femininas – oitavas de final – Arena Paris Sul 4
- 5/8 (segunda-feira) – 16h – Brasil (Duda/Ana Patrícia) x Japão (Akiko/Ishii) – vôlei de praia feminino – oitavas de final – Arena Torre Eiffel
- A definir – Brasil (Evandro/Arthur) x Suécia (Ahman/Hellvig) – vôlei de praia masculino – quartas de final – Arena Torre Eiffel
- 5/8 (segunda-feira) – 16 – Brasil x Estados Unidos – vôlei de quadra masculino – quartas de final – Arena Paris Sul 1
- 6/8 (terça-feira) – 8h – Brasil x República Dominicana- vôlei de quadra feminino – quartas de final – Arena Paris Sul 1
- 6/8 (terça-feira) – 16h – Brasil x Espanha – futebol feminino – semifinal – Marseille Stadiume, Marselha
- 6/8 (terça-feira) – 16h30 – Brasil x Estados Unidos – basquete masculino – quartas de final – Arena Bercy
- 6/8 (terça-feira) – 16h30 – Brasil x Noruega – handebol feminino – quartas de final – Estádio Pierre Mauroy
- 9/8 (sexta-feira) – 5h – Brasil – ginástica rítmica – classificatória do conjunto – Arena Porte de La Chapelle