VÔLEI

Vôlei: jogador da Seleção Brasileira revela a repórter que quase acertou com o Cruzeiro

Atleta que atua no vôlei europeu revelou que quase voltou ao Brasil e acertou com o Cruzeiro; saiba por que ele não foi para a Raposa
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Ídolo e multicampeão pelo Cruzeiro, o ponteiro cubano-brasileiro Yoandy Leal, titular da Seleção Brasileira de vôlei, quase voltou para a Raposa recentemente. É o que revelou o repórter Felipe Brizola, da Globo, que conversou com o jogador durante a partida do Brasil contra o Egito, nesta sexta-feira (2/8), pela terceira rodada da Olimpíada de Paris 2024.

Leal deixou o clube celeste após o fim da temporada 2017/2018 para ir jogar na Itália. No país europeu, ele já atuou por três times: passou pelo Civitanova e pelo Modena e agora está no Piacenza. Em conversa com o jornalista, o ponteiro deixou claro que queria voltar para o Cruzeiro, mas explicou o motivo que o fez adiar o retorno.

“Brinquei com ele e falei: ‘Leal, tá na hora de você jogar no Brasil’. E aí, ele respondeu: ‘eu quase fui para o Cruzeiro, mas, pelas crianças, eu fiquei (na Itália)’. Mas ele falou que espera fazer um acordo com a esposa para passar pelo menos uma temporada no Brasil”

Felipe Brizola, repórter da Globo, durante a transmissão de Brasil x Egito

Leal brilhou no Cruzeiro

Leal iniciou a carreira no Leones de La Habana, em Cuba, onde conquistou a liga nacional em duas oportunidades (2008/09 e 2009/10). Destaque, recebeu proposta do Cruzeiro e assinou na temporada 2012/13. 

Em Belo Horizonte, o ponteiro permaneceu por seis anos e viveu o período mais vitorioso da trajetória. Foram 25 títulos, incluindo seis edições do Campeonato Mineiro (2012/13, 2013/14, 2014/15, 2015/16, 2016/17 e 2017/18), três da Supercopa (2015/16, 2016/17 e 2017/18), três da Copa Brasil (2013/14, 2015/16 e 2017/18), quatro do Sul-Americano (2013/14, 2015/16, 2016/17 e 2017/18), cinco da Superliga (2013/14, 2014/15, 2015/16, 2016/17 e 2017/18) e três do Mundial (2013/14, 2015/16 e 2016/17).

Leal na Seleção Brasileira

Leal enfrentou burocracias para se naturalizar brasileiro. Enfim, em 2019, conseguiu. Naquele ano, o ponteiro ganhou a primeira oportunidade na Seleção. E não desperdiçou. Garantiu espaço logo de cara. Não à toa, participou da Olimpíada de Tóquio 2020 e permaneceu no ciclo até a Olimpíada de Paris 2024.

Com a camisa verde e amarela, o ponteiro é campeão da Sul-Americana (2019), da Liga das Nações (2021) e da Copa do Mundo (2019).

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