PAN-AMERICANO

Vôlei de Praia: André e George vencem cubanos e ficam com ouro no Pan

Concentrados, André e George encaixaram o jogo, derrotaram os cubanos Jorge Luis Alayo e Noslen Díaz por 2 sets a 1 e conquistaram o ouro no Pan-Americano
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André e George, número cinco no ranking mundial de vôlei de praia, derrotaram os cubanos Jorge Luis Alayo e Noslen Díaz na final do Pan-Americano por 2 sets a 1 (21/12, 19/21 e 15/13 ) e conquistaram o ouro no Pan-Americano nesta sexta-feira (27/10).

O Brasil, que esteve em todos os pódios desde a inserção da modalidade no Pan, não via o ouro desde a edição de 2011. A vitória significou o terceiro ouro do país. Foi também importante para a dupla André e George, que medalhou no evento pela primeira vez.

A final foi uma espécie de reedição da terceira rodada da fase classificatória. Naquela oportunidade, Cuba foi melhor e derrotou o Brasil por 2 sets a 1. Dessa vez, na briga pela douradinha, os brasileiros não deram oportunidade aos rivais.

Para chegar à decisão, o Brasil deixou para trás El Salvador e Colômbia na fase de grupos. No mata-mata, venceu Paraguai, Argentina e Chile.

O jogo 

André e George entraram concentrados. Logo no início, abriram cinco pontos de vantagem. Os brasileiros aproveitaram os erros dos cubanos e também foram eficientes nos bloqueios – principalmente com André – e nos contra ataques, construídos a partir de defesas importantes de George.

O jogo encaixado do Brasil impossibilitou a aproximação de Cuba. Com bom aproveitamento nos fundamentos, André e George não deram chance a Jorge Luis Alayo e Noslen Díaz e, sem pressão, fecharam a parcial por 21 a 12.

Os brasileiros voltaram para o segundo set no mesmo ritmo – a eficiência brasileira no início foi tamanha que George tinha acertado 12 ataques em 12 tentativas. Os cubanos, por sua vez, tinham a responsabilidade de reverter o placar e, por isso, deram trabalho.

Ao contrário da primeira, a segunda parcial foi equilibrada e disputada ponto a ponto. Ao longo da partida, a técnica e a força de vontade de Alayo e Díaz, aliada à ausência do Brasil em fundamentos importantes, como o bloqueio, permitiram o empate. Sendo assim, os cubanos venceram por 21 a 19.

No terceiro set, o clima esquentou. Naquele momento, os 14 graus celsius marcados pelos termômetros não significaram nada. Sob pressão, os brasileiros construíram pequena vantagem no início do tiebreak, marcado por vibrações intensas de ambas as duplas e forte presença da torcida.

No momento que a partida estava 11 a 11, a determinação brasileira foi fundamental. Primeiro, o ataque de segunda de George seguido de comemoração intensa deu o gás à dupla. Depois, o bloqueio de André abriu vantagem de dois pontos. Os cubanos chegaram a encostar, mas não deu para ultrapassar. Num erro de ataque, o Brasil fechou o set desempate por 15 a 13.

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