
As bicampeãs olímpicas de vôlei Fabi Claudino e Sheilla apontaram que as mulheres recebem salários maiores que os homens na modalidade.
Sheila destacou que existem diferenças nos pagamentos no país, mas destacou que no exterior a disparidade é ainda superior.
“Bem maior. Não tem trazer as melhores jogadoras hoje para o Brasil. A não ser que elas queiram jogar no Brasil”, disse, em entrevista ao Flow Sport Club.
Fabi especulou que a “oferta e procura” pode ser um dos fatores que explica essa discrepância.
“No masculino tem muita gente. O feminino já não tem”, disse Fabi Claudino.
Sheilla ainda completou: “Não estou falando que o melhor do masculino ganha menos que a melhor do feminino, mas em uma média (mulheres ganham mais)”.
Sheilla pela Seleção Brasileira Feminina de Vôlei
Sheilla é uma das maiores jogadoras da história do vôlei feminino. Ela encerrou a carreira em 2022 com uma coleção de títulos.
Pela Seleção Brasileira, além dos ouros olímpicos em 2008 e 2012, a ex-oposta coleciona três medalhas em mundiais (duas pratas e um bronze), sete ouros em Grand Prix e duas taças da Copa dos Campeões.
Fabi Claudino pela Seleção Brasileira
Fabi Claudino também é uma das atletas de maior sucesso pela Seleção Brasileira Feminina de Vôlei.
Meio de rede, Fabi capitaneou o Brasil em duas conquistas de ouro olímpico: nos Jogos de Pequim, em 2008, e nos Jogos de Londres, em 2012.
Além dos títulos olímpicos, a meio de rede venceu sete edições de Grand Prix, duas da Copa dos Campeões e uma dos Jogos Pan-Americanos.