VÔLEI

Vôlei: campeãs do Minas desfilam em carro do Corpo de Bombeiros

Jogadoras do Minas desfilaram em caminhão do Corpo de Bombeiros para festejar o título da Superliga Feminina de Vôlei
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Um sonho em quadra do Minas: mais um título da Superliga Feminina de Vôlei. Um sonho fora dela: a de uma menina, Malu Monadjeme, de apenas 11 anos, que já está nas divisões de base do clube e desejava andar num caminhão do Corpo de Bombeiros, em comemoração a um título. Ambos foram realizados.

O primeiro, com a vitória, por 3 a 1 sobre o Praia, na final disputada no Recife, no domingo. O segundo, quando Malu subiu no caminhão com as campeãs, para um desfile, que saiu do Bairro Funcionários, passou pela Savassi, Praça da Liberdade e chegou ao clube – onde foram recepcionadas pela torcida.

Entre as campeãs, recordistas nacionais, como as meios de rede Thaisa, dona de oito títulos da Superliga, sendo três pelo Minas, três pelo Rio e dois pelo Osasco. A outra, Carol Gattaz, também da posição, que tem sete troféus, sendo quatro com o Minas, dois com o Rio e um com Osasco. A partida marcou a despedida de Gattaz do clube de BH após 10 anos.

Chama a atenção a caçula da equipe, a ponteira Vitória, de apenas 17 anos, que foi içada para o time adulto pelo técnico Nicola Nigro – que, alias, festeja seu terceiro título pelo clube mineiro.

Para Vitória, um momento especial. “Confesso que ainda não caiu a ficha. Esta conquista me faz sonhar alto. Quero crescer, evoluir, ser titular, ainda estou aprendendo. E chegar, um dia, à Seleção Brasileira”, disse a jogadora, que começou a jogar aos sete anos, em escolinhas, do Rio de Janeiro. Aos 10, foi para o Fluminense e, aos 13, veio para o Minas. “Nossa, como é bom o que estou vivendo”, exclamou.

Na equipe são três estrangeiras: a ponteira dominicana Peña, e as norte-americanas, Henna Grey (levantadora) e Annie Mitchem (ponteira). “Eu já joguei em outras equipes no Brasil. Na maioria das vezes, estive na final, no entanto, é a primeira vez que fui campeã. Inesquecível”, comentou a dominicana.

Annie estava feliz, sorridente, e tinha u motivo especial para isso. É que nesta segunda-feira ela completa 30 anos. “O título é o maior presente que já recebi”, destacou.

E Jenna ficou entusiasmada com o significado que o título tem, não só para elas, jogadoras, mas também para o torcedor. “A torcida sempre nos apoiou, estava em todos os jogos. Fascinante.”

Momento especial também para Pri Daroit, que participou da conquista de três títulos do Minas: “Eu só fui campeã aqui, no Minas. Isso é muito especial.”

Jogadoras do Minas desfilando por BH. Crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

Sonho realizado

O dia foi especial para o soldado do Corpo de Bombeiros Lucas José Godim Oliveira, de 29 anos. Fã do vôlei, não se cansava de correr de um lado para o outro, tirando fotos com as jogadoras pentacampeãs.

“Eu sou um apaixonado pelo vôlei, desde criança. Dizia isso e mostrava uma foto, dele ainda menino, ao lado de uma jogadora dominicana, Brenda Castillo. “Eu sou de Uberaba e cresci vendo vôlei. Hoje, vou fazer a escolta do desfile das campeãs. É o maior presente que já recebi.”

Expectativa no Minas

Em meio à comemoração, cinco atletas do Minas viviam uma grande expectativa, pois ainda nesta segunda-feira deve ser anunciada a lista da Seleção Brasileira para a disputa da Copa das Nações e dos Jogos Olímpicos Paris’2024.

Júlia Kudis, Kisy, Naiane, Pri Daroit e Thaisa estão cotadas. Esta última não deverá se apresentar imediatamente, pois terá de fazer exames especiais.

Além delas, uma outra jogadora vive a expectativa dos Jogos Olímpicos: a dominicana Peña, que já está convocada para Paris’2024.

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