O sucesso traz consequências. E, no caso do Minas e de outros clubes de vôlei, o curto intervalo entre jogos é o resultado de disputar as principais competições, como o Mundial de Clubes. Para a ponteira Pri Daroit, esse é o preço que o clube de Belo Horizonte paga.
O Minas entrou em quadra no sábado (9/11), em Belo Horizonte, e venceu o Maringá por 3 sets a 0. Três dias depois, o clube visitou o Flamengo no Rio de Janeiro e perdeu por 3 sets a 1. E no sábado (16/11), às 18h, a equipe duela com o Barueri no interior de São Paulo.
Os três jogos da Superliga Feminina de Vôlei em oito dias chama a atenção. Em entrevista exclusiva ao No Ataque, Pri Daroit, experiente jogadora de 36 anos, falou sobre esse curto intervalo entre as partidas.
“Eu acho que faz parte [o curto intervalo entre os jogos]. É o preço que a gente paga por jogar todos os campeonatos. O time já está acostumado com isso. E o time também tem consciência do que deve ser feito. E faz parte. Infelizmente, é o preço que a gente paga. Mas é um preço bom!”
Pri Daroit, ponteira do Minas
Curto intervalo de jogos do Minas
Esse curto intervalo entre as partidas ocorreu por causa da participação do Minas Tênis Clube no Mundial de Clubes, que será disputado em dezembro, em meio à Superliga. Por isso, o jogo com o Flamengo, que é apenas da 10ª rodada do torneio nacional, foi adiantado.
Apesar de não ter sido justificado pelas jogadores e nem pela comissão técnica, é fato que o curto intervalo entre partidas de esportes coletivos podem prejudicar o desempenho.
E o Minas, que venceu as quatro primeiras partidas da Superliga, perdeu a invencibilidade no duelo com o Flamengo, em jogo marcado por uma atuação ruim do time de BH no terceiro set – o placar marcou 16 a 1 em um momento da parcial.
Com cinco partidas disputadas, o Minas soma 11 pontos na atual edição da Superliga Feminina de Vôlei e está na quarta colocação, quatro pontos atrás do líder Praia Clube.