O placar final apontou vitória do Praia Clube, mas o “sufoco” chamou a atenção, principalmente devido à situação do adversário. O Brusque deu muito trabalho ao líder da Superliga mesmo sendo o lanterna, estando rebaixado à Superliga B há quase um mês e tendo vencido apenas nove sets em 21 partidas da Superliga.
O Praia Clube visitou o time catarinense na noite de sexta-feira (15/3), na Arena Brusque, e venceu por 3 sets a 2 (25/20, 25/16, 23/25, 23/25 e 19/17). Porém, a trajetória até a vitória foi bem surpreendente.
O time de Uberlândia começou bem e venceu as duas primeiras parciais, incluindo uma vantagem de nove bolas na segunda parcial. Porém, na sequência, o Praia “derreteu” e viu o rival crescer.
No quarto set, o Praia teve um baque que pode ter piorado ainda mais o desempenho, já que Carol Gattaz teve uma lesão e deixou a quadra. O time ainda não informou a situação médica da titular de 43 anos.
Situação do Brusque
O que mais chamou a atenção nesta partida é que o Praia Clube é o líder da Superliga desde o início, enquanto o Brusque é o lanterna em todo esse período. Mesmo assim, o time venceu dois sets, levou o jogo ao tie-break e teve quatro match points, os quais não foram aproveitados.
A situação do Brusque se destaca negativamente porque o clube só venceu uma partida em toda a Superliga Feminina de Vôlei. O resultado positivo diante do Brasília ocorreu em 21 de fevereiro, cinco dias após ter o rebaixamento decretado.
O time catarinense disputará a Superliga B em 2025/26 porque foi muito mal na atual temporada. O Brusque chegou ao quinto ponto com o duelo com o Praia na sexta-feira (15/3) e venceu apenas 9 sets, enquanto perdeu 61 parciais nas 21 rodadas disputadas.
A título de exemplo, o primeiro time fora da zona de rebaixamento da Superliga – o Brasília – tem 17 pontos a mais que os catarinenses. Uma campanha terrível que, por muito pouco, não contou com uma vitória sobre o líder Praia.
