O Praia Clube não tomou conhecimento do Maringá e classificou-se sem grandes dificuldades para a semifinal da Superliga Feminina de Vôlei. Na noite desta sexta-feira (4/4), no Ginásio do UTC, em Uberlândia, o time aurinegro voltou a bater a equipe paranaense, desta vez por 3 sets a 0 (25/19, 25/13 e 25/19), na segunda partida do confronto pelas quarts de final dos playoffs da competição.
No primeiro jogo, no Ginásio Chico Neto, em Maringá, a equipe uberlandense havia tido um pouco mais de dificuldade, mas venceu por placar confortável: 3 sets a 1 (parciais de 25/19, 23/25, 25/18 e 25/20).
Garantido na fase seguinte, o Praia já sabe que vai enfrentar Bauru ou Fluminense na semi. O time paulista venceu na ida por 3 sets a 0, mas as cariocas devolveram o placar na volta e forçaram a disputa do terceiro jogo, que será na próxima quinta-feira (10/4), no Ginásio da Hebraica, no Rio de Janeiro.
O Maringá, por sua vez, dá adeus à Superliga e finaliza sua temporada 2024/2025, que já foi histórica: foi a primeira vez que o time participou dos playoffs da competição.
O jogo
O Praia conseguiu largar à frente do placar logo cedo, abrindo três de vantagem nos pontos iniciais (5 a 2, depois 8 a 5). O time uberlandense soube aproveitar os muitos erros do Maringá, que não conseguiu recuperar depois. Errando pouquíssimo e atuando em alto nível de concentração, a equipe aurinegra rapidamente aumentou a vantagem, chegando a abrir 15 a 8 e 23 a 14. No final, as paranaenses, comandadas por Jaqueline, ensaiaram reação, mas o Praia fechou a Parcial em 25 a 20.
O time uberlandense repetiu o bom início no set seguinte, abrindo rapidamente seis pontos de vantagem (13 a 7). Comandada por Macris, que teve noite de gala e foi eleita a melhor em quadra por ter elevado o nível do jogo de todas as atletas do Praia, a equipe aurinegra foi dominante do início ao fim e fechou a parcial em impressionantes 25 a 13.
A terceira parcial teve início mais equilibrado, mas o Praia também não demorou a despontar e abriu 14 a 9. Contudo, o Maringá conseguiu reagir graças a inversão do 5×1 que surtiu efeito, engatou sequencia de pontos consecutivos e empatou: 16 a 16. Altamente concentradas, as aurinegras rapidamente retomaram as rédeas com três pontos seguidos (19 a 16) – dois foram de bloqueio, fundamento que se sobressaiu no Praia (foram nove pontos de bloqueio no jogo, contra só um do Maringá). Recuperado do “apagão”, o time mineiro voltou a dominar no final e fechou em 25 a 19.