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Vôlei: Minas erra no fim e perde para Osasco, que força 3º jogo na semi da Superliga

Osasco saiu na frente, chegou a tomar a virada, mas buscou vitória sobre o Minas no tie-break; equipes disputam vaga na final da Superliga Feminina de Vôlei

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De Osasco – Um grande jogo não admite uma simples definição. Principalmente, um duelo com tanta qualidade e emoção – foram duas viradas. Porém, os erros no fim do Minas e a resiliência do Osasco se aproximam de um resumo do segundo confronto da semifinal da Superliga Feminina de Vôlei.

Na noite desta segunda-feira (21/4), no José Liberatti, o Minas se recuperou após sair atrás e teve quatro match points ainda na quarta parcial, mas viu o Osasco ressurgir, vencer por 3 sets a 2 (33/31, 23/25, 22/25, 30/28 e 15/13) e forçar o terceiro duelo pela vaga na final da liga nacional.

A primeira demonstração de força do Osasco surgiu das arquibancadas: mais de 4 mil torcedores lotaram o José Liberatti e empurraram o time para a virada. Após uma boa primeira parcial, as donas da casa viram o crescimento do Minas, que teve quatro oportunidades de fechar o jogo com a vitória por 3 sets a 1, mas “derrapou” e não teve forças no tie-break.

O time de Nicola Negro chegou próximo de se garantir na sexta final consecutiva da Superliga Feminina de Vôlei, mas não aproveitou as chances, errou em finais do primeiro e quarto sets, e a decisão do finalista foi adiada para o fim da semana.

As equipes vão se reencontrar na Arena UniBH, em Belo Horizonte, na sexta-feira (25/4), a partir das 18h. O rival de Minas ou Osasco na final sairá do confronto entre Bauru e Praia Clube – o time paulista venceu a primeira partida.

O jogo entre Osasco e Minas

O Minas de Nicola Negro entrou em quadra com Thaisa, Júlia Kudiess, Peña, Glayce Kelly, Kisy, Jenna Gray e Kika. Já Luizomar de Moura escalou o Osasco com Valquíria, Callie, Maira, Natália, Tifanny, Giovana e Camila Brait.

Empurrado pela torcida, o Osasco começou o jogo a todo vapor: fez cinco dos seis primeiros pontos e abriu 8 a 3 no placar rapidamente. Mesmo com o início ruim, o Minas se acertou e mostrou a recuperação principalmente nas passagens de Glayce Kelly e Amanda no saque – de 17 a 12 negativo para 24 a 20 positivo. Porém, a equipe mineira perdeu os quatro set points em sequência e viu o rival fechar após mais de 40 minutos de duelo: 33 a 31.

Já o segundo set teve um roteiro completamente diferente, com o equilíbrio tomando conta do José Liberatti desde o início. O Minas só descolou após a boa passagem de Jenna Gray no saque e os bloqueios seguidos de Thaisa – o placar de 15 a 14 para Osasco foi para 19 a 15 para as minas-tenistas. O restante da parcial contou com tentativas de retorno ao jogo das donas da casa, mas as sucessivas falhas dos times coroaram a equipe mineira que já havia construído a vantagem: 25 a 23.

Motivado pela vitória no set anterior, o Minas não deu brechas ao rival. O time da rua da Bahia fez os dois primeiros pontos e comandou o placar até o final, sem deixar que o Osasco liderasse em nenhum momento. O ace de Peña para abrir 18 a 12 coroou a maior vantagem da parcial e, mesmo com a melhora das mandantes, as minas-tenistas fecharam com tranquilidade: 25 a 22.

Precisando de um set para se garantir na final, o Minas novamente dominou e teve a vantagem desde o início. Porém, a liderança tranquila, como em 17 a 11, e os quatro match points não foram suficientes para bater o Osasco, que mostrou resiliência na quarta parcial e evitou a derrota. As donas da casa melhoraram, se defenderam muito bem e venceram, “incendiando” o José Liberatti: 30 a 28.

Com apoio das arquibancadas, o Osasco demonstrou força e resiliência e bateu o Minas no tie-break, forçando o terceiro jogo da série: 15 a 13.

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