
A final da Superliga Feminina 2024/25 entre Osasco e Bauru reuniu grandes nomes do vôlei no Ginásio do Ibirapuera nesta quinta-feira (1/5). Um dos personagens que esteve presente foi Zé Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira Feminina.
No intervalo do primeiro para o segundo set da decisão – em que o Osasco foi o grande campeão ao vencer o Bauru por 3 sets a 1 -, o treinador, que é tricampeão olímpico e dirige o time feminino do Brasil desde 2003, conversou com a reportagem do SporTV 2 sobre a Superliga e a Seleção.
“Voleibol está parelho, equipes com menos investimentos complicaram vida dos times com mais. Mas isso é bom, equilibra. Falando de Seleção, que a gente tenha cada vez mais uma quantidade de jogadoras em cada posição maior e com mais qualidade”, disse o experiente técnico de 70 anos.
Na mesma entrevista, Zé Roberto Guimarães apontou dois fatores que o surpreenderam na edição de 2024/25 da Superliga. Um deles foi a quebra da hegemonia entre Minas e Praia Clube, que fizeram as últimas cinco finais.
“Ibirapuera está lindo, festa maravilhosa, parabéns ao voleibol brasileiro pela organização. Não era uma final esperada, todo mundo achava que Minas e Praia fossem chegar à final, Osasco acabou fazendo um sprint final muito bom, depois o Bauru”
José Roberto Guimarães, treinador da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei
Na sequência, o técnico deu destaque às experientes jogadoras que brilharam na atual edição. “O que me chamou atenção foram algumas jogadoras mais velhas se destacando, Leia (40 anos), Dani Lins (40), a Natália (36), Tifanny (40). Acho que está extremamente equilibrado”, concluiu Zé Roberto Guimarães.