
Na final paulista, uma das representantes de Minas Gerais conquistou o primeiro título da Superliga Feminina de Vôlei da carreira e ainda fez questão de exaltar Natália e Tifanny, companheiras de time. A ponteira Maira nasceu em Itanhandu, no Sul de Minas Gerais, e foi campeã da liga nacional pelo Osasco na quinta-feira (1º/5).
Durante a vitória sobre o Bauru por 3 sets a 1, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, Maira foi importante na função que desempenhou durante toda a temporada. A ponteira-passadora organizou o jogo do Osasco e se destacou, mais uma vez.
Além da função defensiva, Maira também foi muito bem ofensivamente e fez 10 pontos na final, tendo apenas duas atletas do Osasco com mais pontos na partida: Natália (25) e Tifanny (24). As estrelas osasquense foram decisivas novamente e ganharam elogios da atleta mineira, que destacou o quanto facilita jogar com elas ao avaliar o próprio desempenho.
“A minha temporada foi de altos e baixos, mas eu tentei ajudar a equipe no máximo que eu pude. Eu tenho uma função muito importante dentro da equipe, que é de passar, defender, dar volume para a equipe e eu tento fazer isso todos os jogos. E fica fácil também quando você tem uma Natália de um lado, a Tiffany do outro. Isso ajuda”
Maira, ponteira do Osasco
Embora tenha sido modesta na autoavaliação, Maira foi uma das destaques do Osasco na temporada: segunda melhor passadora do time campeão, atrás apenas da líbero Camila Brait, e 11ª nesse quesito em meio a todas as atletas da Superliga Feminina de Vôlei.
A sensação da conquista da Superliga
Aos 30 anos, Maira viveu o grande momento da sua carreira na final da Superliga. A mineira de 1,84m de altura coroou a temporada perfeita – também conquistou Campeonato Paulista e Copa Brasil – com um título inédito logo na sua primeira participação em uma decisão da liga nacional. Até por isso, ela disse que estava em “êxtase” após a conquista.
“A minha primeira final da Superliga e ainda ser campeã, acho que não tem coisa melhor. Minha família está aqui, eu estou me sentindo realizada, esse time merece muito. A gente batalhou muito. Muitas vezes desacreditadas, duvidaram da gente, mas provamos na bola, no voleibol. Hoje estamos aqui comemorando esse título, eu acho que é para fechar uma temporada literalmente com chave de ouro”
Maira, atleta mineira do Osasco
A temporada da “tríplice coroa” foi a segunda de Maira no Osasco. Antes disso, ela passou por ADC Bradesco, Barueri, Sogipa, Pinheiros, Flamengo e Chemik Police, da Polônia.