VÔLEI

Vôlei: quem é Júlia Koehler, nova central do Minas?

A central Júlia Koehler teve passagens por outros clubes brasileiros antes de reforçar o time feminino de vôlei do Minas

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É de degrau em degrau até a um dos times mais tradicionais do vôlei brasileiro. Essa é a trajetória de Júlia Koehler, nova contratada do Minas Tênis Clube. A central catarinense de 26 anos reforça o elenco feminino da equipe mineira para a temporada 2025/26 após disputar a Superliga B com o São Caetano e quase subir à elite. Veja abaixo mais detalhes da jogadora minas-tenista.

E neste sábado (16/8), Júlia Koehler terá o primeiro contato com a torcida do Minas. A equipe promoverá a apresentação do grupo que disputará a Superliga e outros campeonatos na temporada 2025/26 a partir de 11h30 no evento gratuito “Minas na Rua”, que será realizado na Rua da Bahia, ao lado do Minas I – para entrar, o torcedor deve retirar o ingresso no Sympla

A carreira de Júlia Koehler, nova central do Minas

A Arena UniBH, o bairro de Lourdes e a Arena UniBH serão as “casas” de uma catarinense de Jaraguá do Sul ao menos entre 2025 e 2026. Júlia Koehler já atuou em outros lugares do Brasil, mas terá a primeira oportunidade de atuar por clubes de Minas Gerais.

Nascida em 15 de abril de 1999 e com 1,88m de altura, a central surgiu na Chapecoense e passou por outras equipes da Região Sul como Maringá, Brusque e Blu Vôlei, antes de rumar ao Sudeste.

Em 2024/25, Júlia Koehler disputou a Superliga B Feminina de Vôlei com a camisa do São Caetano e chegou muito próximo de alcançar o grande objetivo. O time paulista terminou a fase inicial na terceira colocação, eliminou o Ceará nas quartas de final e levou a semifinal contra o Sorocaba para o terceiro jogo, mas perdeu para os futuros campeões no confronto que decidia a vaga.

Só que esse desempenho pelo São Caetano rendeu uma oportunidade de ir para o Minas Tênis Clube, em uma trajetória profissional que pode ser definida por uma evolução de degrau em degrau.

Júlia Koehler já é campeã nacional, pois venceu a Superliga C pela Chapecoense em 2019. E já é bicampeã nacional, pois conquistou a Superliga B pelo Maringá em 2021. Agora, disputará a Superliga A pelo segundo maior campeão da elite: o Minas tem seis títulos e fica atrás apenas do Rio de Janeiro (atual Flamengo), campeão em 12 oportunidades.

Desta forma, Koehler foi num processo gradual. Subiu um degrau. Subiu outro. E em 2025/26 chegou ao Minas com esse exemplo de dedicação profissional. Certamente, ela tentará agarrar e se dedicar a essa oportunidade.

A disputa de vaga com passado, presente e futuro da Seleção

Júlia Koehler chega a um dos elencos mais badalados do país sem a pressão que outras contratadas, como Julia Nowicka e Maria Khaletskaya, estão inseridas, pois essas estrangeiras são prováveis titulares. A catarinense que deixou o São Caetano será uma opção de Lorenzo Pintus no elenco e poderá aproveitar a oportunidade de dividir treinamentos com ícones da função.

Contratada para repor as saídas de Kelly, que foi para o Mackenzie, e Rebeca, que reforçou o Tijuca, Koehler disputará posição com nomes que fazem parte do passado, presente e futuro da Seleção Brasileira Feminina de Vôlei.

Capitã do Minas, Thaisa Daher é bicampeã olímpica – Pequim 2008 e Londres 2012 – e, certamente, é uma referência para a nova contratada. Enquanto a líder de 38 anos fez parte do passado da Seleção, Júlia Kudiess, de 22, é a central titular do Brasil e disputará o Mundial de Vôlei na Tailândia antes de retornar ao Minas. Por fim, Giovana Guimarães, de 17, está na disputa do Mundial Sub-21 com o time verde-amarelo e é vista como uma das principais promessas do vôlei brasileiro.

Logo, Júlia Koehler disputará lugar no time do Minas sem tanta pressão e poderá aproveitar as oportunidades para evoluir, além de ganhar confiança em meio às renomadas centrais. A chance está nas mãos da catarinense, e ela se esforçou, de degrau em degrau, para ter essa oportunidade.

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