VÔLEI

Minas sofre baque, mas bate Fluminense e segue invicto na Superliga Feminina de Vôlei

Minas sofreu com lesão de destaque, mas conseguiu se impor sobre o Fluminense na Superliga Feminina de Vôlei

O Minas segue sem saber o que é derrota na Superliga Feminina de Vôlei. Na noite desta sexta-feira (31/10), o time da Rua da Bahia se impôs em uma Arena UniBH lotada e derrotou o Fluminense por 3 sets a 1 (parciais de 25/20, 25/21, 21/25 e 25/19) para conquistar a terceira vitória em três jogos da competição.

O time de Lorenzo Pintus teve atuação sólida, melhor que a do tricolor carioca. No início do terceiro set, no entanto, as minas-tenistas sofreram duro baque – a oposta Amanda, que era a maior pontuadora do jogo com 11 bolas no chão e vem sendo um dos destaques ofensivos da temporada, caiu de mal jeito, levou as mãos ao joelho esquerdo e precisou deixar a quadra carregada.

Amanda foi ovacionada pelo ginásio lotado, que gritou seu nome e a aplaudiu. Após o momento pesado, que visivelmente assustou diversas companheiras de equipe da pernambucana, o Minas levou a virada na reta final do terceiro set, mas conseguiu fechar a partida na quarta parcial.

Com o resultado, o Minas vai à vice-liderança provisória da Superliga – empata em oito pontos com o Osasco, mas perde no critério de desempate “sets perdidos”. Contudo, Bauru e Praia ainda jogam na rodada e podem ultrapassar as minas-tenistas. Já o Fluminense segue em oitavo, com apenas dois pontos, e pode ser ultrapassado pelo vice-lanterna Barueri, que ainda não jogou na rodada.

O jogo

Lorenzo Pintus escalou o Minas com a formação que tem sido a principal nesta temporada – Júlia Kudiess, Thaisa, Glayce, Hilary Jonhson, Amanda, Julia Nowicka e Larissa. Já o técnico Marcos Miranda, ex-Praia Clube, levou o Fluminense a quadra com Lays, Lara, Amanda, Valdez, Ariane, Fabíola e Gabi Santin – Marcelle, líbero titular e destaque da equipe e da Seleção Brasileira, ficou de fora da partida por questões pessoais.

O início da partida foi equilibrado – ambos os times demonstravam certa desorganização tática. O Fluminense chegou a ter bons momentos e abriu três vezes vantagem de três pontos ainda no começo – 3 a 0, 9 a 6 e 10 a 7. O Minas, contudo, não demorou a se acertar e passou a dominar o jogo após boa passagem no saque da ponteira belo-horizontina Glayce. Quebrando os passes e, consequentemente, atrapalhando os contra-ataques tricolores, o time da Rua da Bahia emplacou duas sequências de cinco pontos consecutivos na reta final e fechou a parcial em 25 a 20 com belo bloqueio de Thaisa.

O Minas começou bem o segundo set, agredindo muito no saque, e abriu rapidamente três pontos de vantagem – 7 a 4. O Fluminense ensaiou reações e empatou duas vezes, mas conseguiu dar menos equilíbrio em relação ao primeiro set e se viu dominado pelo time da Rua da Bahia, que era agressivo e dificultava os contra-ataques das cariocas. A equipe bel-horizontina fechou a parcial com um 25 a 21, com brilho de Thaisa e Amanda, ambas com cinco pontos no set.

Logo no início do terceiro set, o Minas sofreu o baque da dura lesão de Amanda, que abalou as companheiras de equipe. Com a russa Khaletskaya no lugar da pernambucana, o time da Rua da Bahia sentiu a perda e levou a virada na reta final da parcial por um Fluminense comandado pela ponteira venezuelana Valdez, maior pontuadora da parcial com cinco bolas no chão, que fechou em 25 a 21.

Na quarta etapa, o time de Lorenzo Pintus se recomôs e protagonizou o set de maior domínio da partida. Com brilho das ponteiras Hilary Johnson e Glayce e da central Júlia Kudiess, o Minas foi agressivo do início ao fim e fechou o set – e o jogo – com um 25 a 19.

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