VÔLEI

Vôlei: bastidores de Hilary no Minas têm influência de ex-Superliga e ‘desejo antigo’

Em entrevista exclusiva ao No Ataque, destaque do Minas no início da Superliga Feminina de Vôlei contou detalhes da vinda ao Brasil

Jogar no Brasil é um desejo “antigo” de Hilary Jonhson. Uma das principais contratações do Minas para a temporada 2025/26, a ponteira canadense destrinchou ao No Ataque os bastidores de sua vinda para o clube da Rua da Bahia – que teve até influência de uma jogadora que se destacou por clube de peso da Superliga Feminina de Vôlei.

Hilary tem sido uma das grandes destaques do time de Lorenzo Pintus neste início de temporada. A norte-americana, que já atuou no Canadá, na França, na Alemanha, na Polônia e na Turquia, é a maior pontuadora da equipe na Superliga, ao lado da central Thaísa – ambas colocaram a bola no chão 48 vezes.

No último jogo – a vitória por 3 sets a 1 sobre o Fluminense – Johnson foi a jogadora com mais pontos. De quebra, a ponteira recebeu o prêmio Viva Vôlei, dado à jogadora escolhida a melhor da partida. Titular absoluta do Minas, Hilary vive em êxtase com a nova fase da vida e compartilha a alegria com o marido, que estava animado para morar no Brasil ao lado da amada.

Os números do início de Superliga de Hilary no Minas

  • Titular em todos os 13 sets disputados pelo Minas na competição
  • 48 pontos – 12 na estreia, contra o Mackenzie; 17 contra o Barueri e 19 diante do Fluminense
  • É a maior pontuadora do Minas junto de Thaisa, que também fez 48; ambas dividem o sexto lugar no ranking geral da Superliga
  • Ganhou o prêmio Viva Vôlei no último jogo, contra o Fluminense, pela terceira rodada
  • Em duas das três partidas, com exceção da estreia, teve aproveitamento melhor nos ataques do que a outra ponteira que tem sido titular do Minas, Glayce (que também tem se destacado no início de temporada)

A ex-jogadora da Superliga que influenciou ida de Hilary para o Minas

Hilary Johnson revelou ao No Ataque que o desejo de jogar na Superliga já existia nos últimos anos e nasceu graças à influência de uma grande amiga dela: a levantadora Brie O’Reilly, destaque do Flamengo nas três temporadas passadas e hoje atleta do Austin, time que disputa a LOVB, principal liga de vôlei dos Estados Unidos.

As duas se conhecem há muito tempo. Ambas foram reveladas pela Tinity Western University, do Canadá. Apenas cinco meses mais velha, Brie chegou ao time universitário em 2015/16 e permaneceu até 2018/19; já Hilary chegou na temporada seguinte e ficou um pouco mais, até 2020/21. Depois, elas traçaram caminhos diferentes, mas permaneceram unidas por jogarem juntas na Seleção Canadense.

“Eu vinha querendo vir para o Brasil nos últimos anos. Tenho uma amiga que jogou na Superliga e falou muito bem, Brie O’Reilly, ela jogou no Flamengo e disse que a liga brasileira é ótima, os torcedores são incríveis e é um país muito lindo”

Hilary Johnson, em entrevista exclusiva ao No Ataque

A reação de Hilary à proposta do Minas

Jogadora do Aydın Büyükşehir Belediyespor, da Turquia, na última temporada, Hilary contou ao No Ataque que, quando recebeu a proposta do Minas, ficou muito animada – não só pela possibilidade de morar no Brasil, algo que ela e o marido já vinham desejando, mas também pela oportunidade de atuar no Minas, um dos gigantes do vôlei nacional e mundial, algo que ela considera “um grande passo” na carreira.

“Eu realmente queria jogar aqui e, quando recebi a oferta do Minas, fiquei tão animada! Eu e meu marido ficamos bem animados de morar no Brasil e de eu jogar em um clube tão ótimo, conhecido. É um grande passo na minha carreira e estou animada com a temporada.”

Hilary Johnson, em entrevista exclusiva ao No Ataque

A carreira de Hilary Johnson

Jogadora da Seleção Canadense, Hilary vive sua primeira experiência o Brasil, que é mais um “carimbo” no passaporte da ponteira de carreira cosmopolita.

Atuou por cinco times antes de chegar ao Minas – todos de países diferentes. Ela iniciou a carreira na Trinity Western University, no voleibol universitário canadense, onde permaneceu de 2016/17 a 2020/21.

Depois, a ponteira jogou pelo Béziers Volley, da França, por uma temporada. Em 2022/23, mudou de país na Europa – foi para o Lasies in Black, da Alemanha. Em 2023/2024, a norte-americana atuou pelo Radomka Radom, da Polõnia; e, na temporada passada, jogou no turco Büyükşehir Belediyespor.

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