VÔLEI

Vôlei: técnico que deixou Praia neste ano faz valer ‘lei do ex’ e bate o time na Superliga

Técnico que foi campeão com o Praia Clube na temporada 2024/25 derrotou a equipe mineira sob o comando de outro time na Superliga de Vôlei 2025/26

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A “lei do ex” assombrou o Praia Clube na noite desta terça-feira (4/11). Técnico que deixou a equipe feminina de vôlei em maio deste ano, Marcos Miranda reencontrou as aurinegras no Ginásio da Hebraica, sob o comando do Fluminense, e as derrotou por 3 sets a 1 em duelo adiantado da nona rodada da Superliga.

Marcos comandou o Praia ao longo da temporada 2024/25, na qual conquistou o título do Sul-Americano de Clubes. Entretanto, amargou a eliminação surpreendente para o Bauru na semifinal da Superliga, encerrando sequência de seis finais seguidas do time uberlandense. O trabalho, no geral, foi instável – o time de Miranda sofria muito no passe e na recepção e não conseguiu ser consistente ao longo da temporada.

Após não ter seu contrato renovado com o time mineiro, o técnico carioca acertou com o Fluminense, que teve Guilherme Schmitz no posto em 2024/25. O Praia Clube optou por contratar o português Rui Moreira, que também tem tido trabalho para fazer do elenco uberlandense um time competitivo e equilibrado nos fundamentos.

Como foi o jogo?

O Fluminense começou o jogo bem melhor e rapidamente abriu vantagem de cinco pontos – 10 a 5. O Praia Clube reagiu e encostou o placar – 12 a 11 -, mas não conseguiu empatar em nenhum momento. Entre momentos de maior e menor domínio, o time carioca foi predominante no jogo com uma atuação mais segura na defesa e mais equilibrada em geral e fechou a primeira parcial em 25 a 21. Do lado praiano, as ações ofensivas foram concentradas em Fingall, que brilhou e pontuou oito vezes na etapa – maior número dela desde que chegou ao Brasil. No Flu, duas atacantes tiveram boa atuação: Ariane (seis) e Valdez (cinco).

Na segunda parcial, o Fluminense promoveu um verdadeiro atropelo. Defendendo bem sob o comando da líbero Marcelle, da Seleção Brasileira, o time carioca também bloqueava bem – contra um Praia que costuma ser destaque no fundamento graças à Adenizia, mas que desta vez sequer conseguia pontuar com tocos – e forçava com sucesso os saques, quebrando o passe das mineiras. Dominante nos contra-ataques, o time de Marcos Miranda fechou rapidamente a parcial com um avassalador 25 a 13, com brilho de Ariane, que fez sete pontos.

O terceiro set foi o mais equilibrado da partida. O Praia começou mal, mas reagiu rapidamente após a boa entrada da central Gabi Martins no início da parcial e contou com atuação arrebatadora da ponteira Payton Caffrey, que havia começado a partida como reserva e entrado no segundo set – no qual fez cinco dos 13 pontos do time. A estadunidense fez quase metade dos pontos da equipe na terceira parcial – foram 12, no total, inclusive o decisivo que arrematou o segundo set point da equipe após final eletrizante: 27 a 25.

No quarto set, o Fluminense retomou a boa forma e voltou a dominar o Praia Clube. O time carioca rapidamente abriu quatro pontos de vantagem – 8 a 4 – e só aumentou ao longo do parcial a vantagem, que chegou a ser de oito pontos – 19 a 11. O time carioca era avassalador na defesa e nos bloqueios, enquanto o Praia era instável e depositava suas fichas em Adenizia – que fazia jogo abaixo, mas melhorou na quarta parcial – e em Caffrey. A estadunidense, no entanto, se lesionou na reta final da etapa e deixou a quadra carregada e chorando. Sem sua melhor jogadora em quadra, o time uberlandense caiu de vez e perdeu por 25 a 17.

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